Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
GEISON DE SOUZA IZÍDIO
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Genética do Comportamento
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Genética
Titulo
Efeitos comportamentais nos ratos isogênicos SHR e SLA16 frente ao ASMR
Resumo

O transtorno de ansiedade consiste em um estado emocional excessivo que produz efeitos no comportamento, na função cognitiva e em diversos parâmetros fisiológicos. Como forma de diminuir os males advindos desses transtornos, milhares de pessoas fazem o uso de estímulos sonoros considerados ansiolíticos, como é o caso do ASMR - uma experiência sensorial caracterizada por sensações de formigamento que são acompanhadas de sensações de relaxamento. Estudos acerca dessa experiência sensorial são escassos e subjetivos. Diante disso, este trabalho buscou avaliar a eficiência e os benefícios do estímulo sonoro (ASMR) sobre o comportamento e pressão arterial das linhagens de ratos SHR (Spontaneously Hypertensive Rats) e SLA16 (SHR. Lewis-Anxrr16), na tentativa de levantar evidências dos efeitos ansiolíticos e da base de funcionamento do ASMR, uma vez que não são todas as pessoas que o experienciam. As linhagens de ratos isogênicas SHR e SLA16 apresentam praticamente todo o genoma idêntico exceto por uma região genômica diferencial localizada no cromossomo 4. Esse loci foi associado com diferenças fenotípicas entre as linhagens, como, por exemplo, diferenças comportamentais relacionadas à emocionalidade/ansiedade e pressão arterial. Após exposição ao ASMR, resultados obtidos no teste do campo aberto indicam que esse estímulo sonoro diminui parâmetros relacionados à ansiedade nos SLA16 enquanto aumenta esses mesmos parâmetros para os SHR, sugerindo uma base genética para essa experiência sensorial. Os SLA16 foram então expostos à Sonata de Mozart para dois pianos (K. 448) e ao ASMR, não sendo reveladas diferenças significativas entre os grupos (ASMR, Mozart e Controle). Efeitos marginais encontrados na avaliação da PAS vão ao encontro de dados obtidos anteriormente em que o ASMR aumenta a PAS dos SLA16. Tais resultados indicam uma base genética para a experiência sensorial do ASMR, apesar de não sustentar evidências concretas do efeito ansiolítico desse estímulo sonoro.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210250
Palavras-chave
ansiedade, ratos isogênicos, ASMR, comportamento
ColaboradoresAriela Maína Boeder

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