Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
KARINA SOARES MODES
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Laboratório de recursos florestais
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
Titulo
Propriedades físicas e mecânicas da madeira de Liquidambar styraciflua L.
Resumo

A base florestal comercial de Santa Catarina é formada quase exclusivamente por florestas dos gêneros Pinus e Eucalyptus e, não é significativa a contribuição de espécies de outros gêneros nos plantios comerciais. Em virtude disto, deve-se buscar espécies alternativas para reduzir a dependência do setor industrial madeireiro daquelas usadas tradicionalmente, diversificando a base florestal. O presente estudo tem como objetivo avaliar as propriedades físicas e mecânicas da madeira de Liquidambar styraciflua L., a fim de delinear o seu potencial aos 24 anos como fonte de matéria-prima para a produção de madeira serrada. A madeira utilizada foi proveniente de árvores da espécie em crescimento no município de Campo Belo do Sul – SC. A madeira de L. styraciflua apresentou densidade básica ponderada classificada como média (0,52 g/cm³) e uma uniformidade desta propriedade no sentido longitudinal da árvore. As contrações totais médias nas direções radial, tangencial e volumétrica foram de 5,19%, 11,13% e 15,76%, respectivamente. A madeira avaliada foi considerada mais estável dimensionalmente levando em consideração estudos com a mesma espécie, bem como com espécies de Eucalyptus. O coeficiente de anisotropia total obtido foi de 2,2 o que classifica a madeira como instável, portanto deve ter a secagem conduzida de forma lenta para evitar a incidência de defeitos. Para as propriedades mecânicas, obteve-se valores de resistência (MOR) e rigidez (MOE) ao ensaio de flexão estática iguais a 59,24 N/mm2 e 7.964,42 N/mm2, respectivamente, e para a resistência ao cisalhamento paralelo a grã valor de 11,77 MPa. Contudo, para usos estruturais que solicitam maior resistência ao cisalhamento, esta espécie é mais indicada, visto que apresentou resistência satisfatória em relação aos estudos utilizados para comparação, podendo ser aplicada por exemplo em madeira cavilhada, polias, ligações, calandras e roletes.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210042
Palavras-chave
Densidade, estabilidade dimensional, resistência, rigidez
Colaboradores

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