Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | PAULO PINHEIRO MACHADO |
Depto | DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA / HST/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | Laboratório de História Social da Cultura e Trabalho |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | História do Brasil |
Titulo | Sitiantes e ervateiros do planalto meridional brasileiro: vida, acesso à terra, mobilidade e conflitos (1850-1930) |
Resumo | A pesquisa Sitiantes e ervateiros no planalto meridional brasileiro (2020-2023) procurou conhecer os debates teóricos recentes acerca da ocupação do território feito por populações camponesas pobres, indígenas e negras do Brasil e o modo como as pesquisas em história têm compreendido os conflitos gerados a partir de diferentes processos de apropriação da terra. A pesquisa se deteve no fichamento de uma documentação produzida no interior do Ministério dos Negócios e da Guerra, entre os anos de 1820 a 1890. Trata-se de documentos de natureza diversa, como telegramas e correspondências oficiais trocadas entre a capital Rio de Janeiro e a província de Santa Catarina, relatórios produzidos pelo Presidente da Província de Santa Catarina e por diretores de colônias militares - como a de Santa Thereza, principal comunicação entre Desterro e a região do planalto - cartas confidenciais remetidas de delegacias ou do Palácio do Governo do Estado (hoje Palácio Cruz e Souza), mapas estatísticos elaborados pelos militares, descrições minuciosas da condição estrutural de fortes, hospitais e escolas. A mobilidade de soldados e desertores caracterizava uma população que era constantemente deslocada à força para trabalhos em obras (estradas, pontes, fortes, hospitais, quartéis e colônias militares) e submetida aos castigos e disciplina. Recrutava-se para as diferentes Companhias (de Aprendizes, de Pedestres, de Inválidos). A dificuldade de recrutamento era tanta, que a delegacia de polícia era acionada. Além disso, a necessidade de padres, capelães, contadores, médicos, enfermeiros e soldados nas colônias militares mobilizava a circulação de homens, mulheres e crianças pelo planalto meridional brasileiro. Em meio a isso, encontramos nas fontes um problema ainda não pesquisado: após a Guerra da Tríplice Aliança, as viúvas paraguaias receberam etapas mensais do governo brasileiro e a província de Santa Catarina recebeu da capital a ordem de destiná-las à colônia de Santa Thereza. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212465 |
Palavras-chave | Sitiantes, ervateiros, indígenas, terras, Império, Primeira República |
Colaboradores |