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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | MAGNOS ALAN VIVIAN |
Depto | DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS |
Laboratório | Laboratório de Recursos Florestais |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Recursos Florestais e Engenharia Florestal |
Titulo | Caracterização Tecnológica da madeira de Liquidâmbar (Liquidambar styraciflua L.) visando a produção de celulose e papel |
Resumo | O segmento de celulose e papel destaca-se como um dos mais importantes do setor florestal e um dos mais bem sucedidos da economia brasileira. Porém a grande dependência do mercado brasileiro por madeiras das espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus, associada à busca por produtos florestais de diferentes qualidades, impulsionam estudos acerca de madeiras alternativas para esse fim, especialmente para produção de polpa celulósica do tipo “fibra curta”, que é bastante restrita atualmente ao gênero Eucalyptus. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial da madeira de Liquidambar styraciflua L. para a produção de celulose e papel através da sua caracterização física, química e anatômica. Foram utilizadas cinco árvores, com 7 anos de idade, provenientes da Área Experimental Florestal, da Universidade Federal de Santa Catarina, localizada no município de Curitibanos/SC. A densidade básica média (0,482 g/cm³) e ponderada (0,484 g/cm³) da madeira de L. styraciflua permitiu classificá-la como leve ou de baixa densidade, sendo bastante próxima ao de outras espécies de folhosas utilizadas para produção de celulose. Em relação a composição química foram observados baixos teores de cinzas (0,29%) e lignina (24,71%), e altos teores de holocelulose (70,88%) e extrativos (4,40%), porém dentro do esperado para folhosas. Quanto a caracterização morfológica das fibras obtiveram-se os valores médios de comprimento de 1,82 mm, largura de 27,84 µm, diâmetro do lúmen de 16,10 µm e espessura da parede de 5,87 µm, além disso foram obtidos os valores médios de 42,60%, 57,40%, 0,77 e 65,22 para os parâmetros de fração parede, coeficiente de flexibilidade, índice de Runkel e índice de enfeltramento, respectivamente. De maneira geral, a madeira de L. styraciflua apresenta grande potencial para a produção de polpa celulósica, apresentando características físicas, químicas e anatômicas interessantes para essa finalidade. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210033 |
Palavras-chave | Liquidâmbar, polpa celulósica, fibra curta |
Colaboradores | Karina Soares Modes |