Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | CARLOS FREDERICO DELUQUI GURGEL |
Depto | DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA / BOT/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Taxonomia Vegetal |
Titulo | Biologia Integrativa de Macroalgas Marinhas II |
Resumo | Esse trabalho é parte da primeira revisão taxonômica do gênero Jania no litoral brasileiro e australiano, baseados em dados moleculares ainda não publicados (= sequências de DNA de dois marcadores genéticos: cox1 e psbA). O trabalho foi direcionado a responder as seguintes questões: (1) Quantas espécies do gênero Jania existem na Austrália e no Brasil? (2) Qual as relações filogenéticas entre elas? Ao longo deste estudo, inicialmente, realizei uma revisão bibliográfica de Jania. Em seguida, trabalhei na edição de cromatogramas eletroforéticos e controle de qualidade de sequências de DNA ainda não publicadas. Posteriormente, foram feitos alinhamentos das sequências de DNA com demais sequências de Jania disponíveis em bancos de dados públicos (GenBank). Análises filogenéticas foram realizadas utilizando os métodos de neighbor-joining e máxima verossimilhança. Alguns dos resultados que observamos: (a) África do Sul e Austrália compartilham espécies em comum, assim como Austrália e Nova Zelândia; (b) Jania verrucosa ocorre em três continetes distíntos: América, África e Oceania; (c) Jania crassa é até aqui um grupo monofilético com alto suporte filogenético que inclui representantes do Brasil, Austrália e Nova Zelândia; (d) Brasil apresenta pelo menos 8 espécies geneticamente distintas de Jania. Concluímos que: se na Austrália e no Brasil, o gênero Jania apresenta muitas espécies crípticas e pseudo-crípticas, é esperado que muitas outras novas espécies também sejam descobertas em outras partes do mundo. Por isso, é preciso fazer novas futuras coletas e análises que incluam espécimes coletados em outros locais do mundo. Infelizmente, devido aos infortúnios causados pela pandemia de Covid-19, não consegui desenvolver as proficiências e realizar as análises de ABGD – Automatic Barcode Gap Discovery e GMYC – General Mixed Yule Coalescent Model. Estas técnicas serão realizadas futuramente. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212452 |
Palavras-chave | algas vermelhas, biologia marinha, sistemática molecular, delimitaçao de espécies, filogenética |
Colaboradores |