Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
JORGE HOFFMANN WOLFF
Depto
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS / DLLV/CCE
Centro
CENTRO DE COMUNICACAO E EXPRESSAO
Laboratório
Núcleo de Estudos Literários e Culturais - NELIC
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Linguística, Letras e Artes
Sub-área do Conhecimento
Literatura Brasileira
Titulo
Leminski Esparso: anos 60 e 70, e sua relação com Santa Catarina
Resumo

O presente trabalho visa o estudo de dois momentos menos evidenciados da carreira de Paulo Leminski: os anos 60 e 70, e sua relação com Santa Catarina. No primeiro, com a compreensão de que 'uma literatura menor não é a de uma língua menor, mas antes o que uma minoria faz com a língua maior' (DELEUZE e GUATTARI, 2014, p.35), propõe-se perguntar o que o jovem Leminski faz com a narrativa que considerava maior, a breve e realista, aqui não podendo fugir da relação com Dalton Trevisan; no segundo, a recuperação de outro tipo de esparso, as visitas de Leminski ao estado de Santa Catarina, considerando, também, que se tratam de passagens pouco documentadas ou esquecidas, quando traçado o itinerário do poeta para além de Curitiba. Para tal, empreendeu-se extensa pesquisa bibliográfica em acervos públicos e particulares, arrecadando cerca de duzentas produções não publicadas em livros. A partir de sua análise, tratou-se de, primeiramente, desfazer certos cacoetes do poeta quanto ao sistema literário curitibano, para que, posteriormente, se reivindicasse, à contrapelo, a filiação do poeta ao contista. Quanto ao concretismo, verificou-se que as traduções realizadas por Leminski em 1964 diferem substancialmente das realizadas a partir de 80, pois são, antes, tributárias de uma ortodoxia do concretismo, ao paideuma e ao make it new. Percebeu-se, ainda, a importância do papel embrionário do Grupo Áporo no curto período que atuou em Curitiba, introduzindo no poeta sensibilidades que serão aprimoradas ao longo dos anos 70. Quanto à relação com Santa Catarina, o trabalho de documentação se mostrou de grande relevância, por recolher, organizar e analisar fotos, reportagens, depoimentos, e pela realização de entrevistas com pessoas próximas ao poeta. Por fim, observou-se que a relação de Leminski com o estado se viu muito intercambiada pela amizade que possuía com o poeta catarinense Lindolf Bell, tendo dedicado um texto ao timboense e tendo inclusive vestido os 'corpoemas' de Bell.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211844
Palavras-chave
Esparsos, Paulo Leminski, Dalton Trevisan, Santa Catarina
Colaboradores

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