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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ROBERTO FABRIS GOERL |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS / DCNS/CCR |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS |
Laboratório | Laboratório de Geoprocessamento |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Geografia Física |
Titulo | Diagnóstico dos desastres hidrológicos em escala regional: mapeamento de frequência e sua relação com características ambientais, sociais e demográficas. |
Resumo | Inundações, enxurradas e alagamentos fazem parte da dinâmica das bacias hidrográficas. Quando estes processos hidrológicos ocasionam danos e prejuízos a sociedade são considerados desastres. Santa Catarina é um dos estados brasileiros mais afetados pelos desastres hidrológicos. O registro dos eventos extremos é concomitante ao processo de colonização do estado, desde 1850. Estima-se que em 2020, 45% da população catarinense estará exposta aos eventos hidrológicos extremos. Neste contexto, o presente projeto tem por objetivo investigar a relação espacial e temporal entre a frequência de desastres hidrológicos nos municípios catarinenses e características ambientais, demográficas e sociais. Para alcançar o objetivo, foram analisados espacialmente e temporalmente a frequência de desastres hidrológico no estado. Foram coletados registros oficiais de inundações, enxurradas e alagamentos no banco de dados S2ID. Estes foram espacializados por município e região hidrográfica. Além disso, foi analisada a relação entre frequência de desastres e dados de uso da terra em diferentes escalas. A região hidrográfica Vale do Itajaí ocorreu a maior quantidade de desastres de Santa Catarina. Nesta escala, observou-se uma forte correlação entre número total de desastres e área urbanizada. Na escala municipal a correlação não ficou tão clara, apesar de haver um comportamento semelhante entre o aumento de desastres com o crescimento urbano. Em relação a distribuição espacial, esperava-se que os municípios com maior população possuiriam a maior frequência de alagamentos. Contudo, este fato não se confirmou. Ja a distribuição espacial dos desastres hidrológicos, em escala de município, se mostrou heterogênea, com sutil concentração na vertente leste do estado. A partir dos resultados apresentados e do banco de dados construídos, ações de prevenção e mitigação podem ser tomada com maior eficiência pelos órgãos oficiais, colaborando para a construção de cidades mais resilientes. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211711 |
Palavras-chave | Inundação, Mapeamento, Indicadores Sociais, Uso da Terra, Desastres Naturais. |
Colaboradores |