Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
AFONSO CELSO DIAS BAINY
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica - LABCAI
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Bioquímica
Titulo
Monitoramento da ocorrência de microplásticos nas praias da Ilha de Santa Catarina e avaliação dos efeitos moleculares, bioquímicos e fisiológicos na ostra do Pacifico Crassostrea gigas (THUNBERG 1793)
Resumo

Os ecossistemas costeiros e marinhos têm sofrido constante contaminação por lixo marinho, os quais afetam a qualidade das águas, a vida marinha e a saúde pública. 80% do lixo marinho encontrado nos oceanos é composto por plásticos. Todo ano pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico são lançados no ambiente marinho pelo escoamento de água pluvial, pelos ventos, pelas descargas de efluentes, pelos sistemas fluviais e pelo descarte inapropriado do setor pesqueiro. Os plásticos sofrem fragmentação contínua causada por fatores físicos, químicos e bióticos do ambiente. A fragmentação dos plásticos maiores gera microplásticos (MPs) secundários. Os MPs são definidos como partículas menores que 5mm e também podem ser originárias de fontes primárias, quando são propositadamente fabricados nesse tamanho microscópico. O seu tamanho pequeno faz com que estejam disponíveis para ingestão por diversos organismos marinhos, incluindo bivalves. Os MPs não se degradam rapidamente, podendo ser transferidos para níveis tróficos superiores, incluindo para os seres humanos. Neste estudo foi realizada uma avaliação da ocorrência de MPs e caracterização de composição química e física, no tecido mole de ostras C gigas coletadas em um local de cultivo em Santo Antônio de Lisboa. Estas ostras são consideradas organismos-modelo para avaliar impactos antropogênicos, como a poluição marinha, devido a sua alimentação por filtração, que as expõem diretamente aos poluentes na coluna d’água. Nas ostras analisadas foram encontradas 42 micropartículas que possivelmente são MPs. Destas 14 foram analisadas no Microscópio eletrônico de transmissão acoplado a um espectrômetro de energia dispersiva, e todas apresentaram um pico alto de C indicando que podem ser plásticos. A quantidade de MPs presentes nas ostras nesse estudo variou de 2 – 4 MPs ind-1.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212297
Palavras-chave
Microplásticos, Ostras, Sedimento, Florianopolis, Poluição
ColaboradoresMiguel Angel Saldaña Serrano

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br