Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
MARIA DE LOURDES ALVES BORGES
Depto
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA / FIL/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Núcleo de Ética e Filosofia Política - Néfipo
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas
Sub-área do Conhecimento
Filosofia
Titulo
Motivação, Prazer e Desprazer na Filosofia Prática Kantiana
Resumo

A antropologia proposta por Kant aplica os princípios morais da filosofia prática pura sobre o homem, por meio da experiência. Sua teoria considera os modos de agir do homem em relação a sua moralidade e liberdade prática. Ela pode ser entendida como a teoria da práxis da vida, pois estimula o homem a ser o supremo fim de si mesmo, aperfeiçoando-se mediante uma cultura progressiva que tem como fim os conhecimentos e habilidades, para que sirvam de uso do mundo. O objeto mais importante no mundo, que o homem pode aplicar, é ele mesmo. Na introdução à Fundamentação Kant nos apresenta a separação entre metafísica e a psicologia empírica. A obra também trata da obtenção do princípio da moralidade, que ele denomina Imperativo Categórico, com contribuição de elementos relativos à natureza humana, pois ele buscava princípios morais que pudessem ser aplicados à ela , uma vez que a razão seria apenas a fonte desse princípio. A filosofia moral é a soma da metafísica moral, que tem a natureza humana como objeto, à antropologia prática. O filósofo não considera os sentimentos morais como condições necessárias para as ações morais. Aqui ele afirma sobre como as inclinações, emoções e paixões humanas não poderiam se constituir em obstáculo à moralidade. Para a antropologia pragmática é fundamental que algumas inclinações sejam levadas em consideração. Kant busca efetuar uma prova a priori de que a razão prática pode ser pura, ou seja, determinada independentemente dos móbeis da sensibilidade. O respeito é o efeito da determinação da vontade pela lei moral, cuja natureza pode ser conhecida a priori. Do mesmo modo que podemos saber a priori que a lei moral tem de ser representada por um ser racional finito como um dever incondicional - um imperativo categórico - também podemos constatar a priori que a consciência da determinação pela lei terá um determinado efeito sobre sua sensibilidade.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211811
Palavras-chave
prazer, desprazer, moral, Kant, sensibilidade, respeito
Colaboradores

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