O aumento do consumo de recursos naturais e geração de resíduos tem feito cada vez mais com que as organizações adotem práticas sustentáveis. A recuperação de produtos em fim de vida útil para a sua reinserção na cadeia de suprimentos é uma grande aliada da economia circular, reduzindo o uso de novos recursos naturais, crescendo então a implementação da logística reversa de pós-consumo. Por mais que a adesão à Logística Reversa esteja em crescimento para tornar as organizações mais sustentáveis, o pilar social da sustentabilidade é pouco abordado. Dessa forma, o impacto social das práticas de logística reversa é de difícil mensuração e visibilidade, pois os aspectos sociais são subjetivos e pouco estudados, dificultando o reconhecimento dos impactos sociais da rede reversa. Assim, o objetivo do atual estudo é medir a influência de diferentes configurações da rede reversa nos aspectos sociais da sustentabilidade. Para tal, é investigado o efeito de vinte e sete configurações reversas em duas categorias sociais do Global Reporting Initiative, um relatório de sustentabilidade reconhecido mundialmente, através de uma pesquisa no método de escala MaxDiff com especialistas da área. Como resultado, fez-se o levantamento das configurações reversas que tem as melhores e piores influências nos indicadores sociais do GRI. A partir da análise dos dados, percebe-se que uma rede reversa pode impactar de forma mais positiva certos aspectos sociais em detrimento de outros, deixando explícito a necessidade de mais estudos na área.