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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBITI/CNPq |
Orientador | MARCELO MARASCHIN |
Depto | DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA / FIT/CCA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Laboratório | Laboratório de Morfogênese e Bioquímica Vegetal |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Metabolismo e Bioenergética |
Titulo | Metabolômica de méis florais catarinenses: tipificação e análise de adulteração em méis produzidos por Apis Mellifera L. no estado de Santa Catarina |
Resumo | O mel é um produto alimentício produzido pelas abelhas. Em sua composição encontramos carboidratos, proteínas e fenólicos, dentre outros compostos. Por conta dos benefícios nutricionais e terapêuticos, o mel teve uma produção em crescimento nos últimos anos, porém esta não acompanhou a elevação de seu consumo. Devido a esse cenário, alguns apicultores/comerciantes passaram a adicionar adulterantes no mel. Tais adições modificam os parâmetros de qualidade e identidade do mel. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar técnicas de espectrofotometria UV-Visível (UV-Vis) e espectroscopia de infravermelho próximo (NIR) para a tipificação e análise de adulteração em méis produzidos por Apis mellifera L. no Estado de Santa Catarina. Foi realizada a coletada de 66 amostras de todo o Estado de Santa Catarina nas safras 2018-2019. As amostras foram submetidas à análise por espectrofotometria UV-Vis (200 – 800 nm) e espectroscopia NIR (800 a 2780 nm) para verificação de perfis espectrais. Nos espectros de UV-Vis foram selecionadas as regiões espectrais detentoras de informações e descartadas aquelas contendo ruídos instrumentais e desprovidas de informações. Por sua vez, os espectros de NIR foram pré-processados (e.g., correção da linha de base e otimização da relação sinal ruído). Os perfis espectrais de UV-Vis e NIR permitiram uma prévia discriminação dos méis via análise visual, porém, uma abordagem quimiométrica permitiu o reconhecimento de padrões químicos entre as amostras consoante às safras. Assim, as análises espectroscópicas de UV-Vis e NIR mostraram-se promissoras à tipificação dos méis florais de SC, sendo técnicas de fácil execução, rápidas e não destrutivas. Os estudos terão prosseguimento buscando maior detalhamento da composição química dos méis, através do uso da ressonância magnética nuclear uni e bidimensional e da análise por cromatografia gasosa (GC), para identificação de possíveis marcadores bioquímicos associados às regiões de origem dos méis florais. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212336 |
Palavras-chave | espectrofotometria, segurança alimentar, apicultura |
Colaboradores | Aline Nunes Beatriz Rocha dos Santos |