Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
DANIEL FERNANDES
Depto
DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Farmacologia Cardiovascular
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Farmacologia Cardiorenal
Titulo
Papel da fosfodiesterase 5 sobre alterações cardíacas induzidas por um modelo experimental de sepse em ratos: avaliação do papel dos receptores de adenosina em alterações cardiovasculares induzidas pela sepse
Resumo

A sepse representa uma das principais causas de morte em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma síndrome bastante complexa resultante de uma resposta imunológica desregulada do hospedeiro a diferentes patógenos, liberação de diversos mediadores inflamatórios, além de alterações cardiovasculares, hemodinâmicas e metabólicas. Sabe-se que durante a sepse a concentração extracelular de adenosina aumenta rapidamente. A adenosina, através da ativação de quatro receptores acoplados à proteína G distintos, a saber, A1, A2a, A2b e A3, modula várias funções fisiológicas tais como ritmo cardíaco, contração vascular, lipólise e a resposta imunológica.  Do ponto de vista cardiovascular, a adenosina gera hipotensão que é consequência da ativação de receptores A2a, expressos na vasculatura da maioria dos tecidos e órgãos. Porém a mesma molécula gera uma vasoconstrição renal, através da ativação de receptores A1, que são expressos predominantemente na vasculatura do rim. Desta forma o aumento de adenosina extracelular que ocorre durante a sepse, pode estar contribuindo para hipotensão sistêmica e isquemia tecidual no rim durante a sepse. Portanto, o estudo do papel da adenosina e de seus receptores na sepse, pode representar um importante alvo para intervenções terapêuticas. Sabe-se que a cafeína é um antagonista não-seletivo dos receptores de adenosina. Desse modo, investigamos os efeitos da cafeína sobre os receptores de adenosina e, espera-se, que o uso desta ferramenta farmacológica reduza as complicações observadas na sepse, melhorando principalmente o estado hemodinâmico, preservando a perfusão sanguínea tecidual e reduzindo desta forma a falência múltipla orgânica.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212264
Palavras-chave
hipotensão, fluxo sanguíneo, insuficiência renal, pressão arterial
Colaboradores

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