Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ROBERTA COSTA
Depto
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM / ENF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório Interprofissional de Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde Obstétrica e Neonatal
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Enfermagem Pediátrica
Titulo
Efeito do tempo de exposição ao contato pele a pele sobre desfechos clínicos em recém-nascidos de baixo peso
Resumo

Objetivo: avaliar os efeitos do contato pele a pele, nas variáveis clínicas neonatais, especificamente na taxa de aleitamento materno exclusivo, no ganho ponderal, tempo de internação e taxas de reinternação, do nascimento ao sexto mês de idade gestacional corrigida. Método: estudo descritivo transversal quantitativo realizado em uma unidade neonatal referência para o Método Canguru. Os dados foram coletados no período de outubro/2018 a março/2020. Foram incluídos no estudo recém-nascidos com peso igual ou menor de 1800 gramas. Foram utilizados como instrumentos na coleta um sumário de internação e um instrumento onde as mães registravam dados relativos ao contato pele a pele. Os dados foram organizados em um banco no Microsoft Excel®️, analisados por meio de estatística descritiva simples. Resultados: Foram avaliados 40 recém-nascidos sendo o sexo masculino predominante, com mães brancas, de união estável e com ensino médio completo. Os principais diagnósticos de internação foram: prematuridade, desconforto respiratório e baixo peso. Poucas mães conheciam o Método Canguru. Em relação ao contato pele a pele, observou-se que o primeiro contato acontece, em sua maioria, após o quinto dia de vida na unidade de terapia intensiva. A média do tempo total de contato pele a pele foi de 77 minutos por dia. O peso médio de alta para terceira etapa foi de 2.189 gramas e 44,7% dos recém-nascidos foram para terceira etapa em aleitamento materno exclusivo. Três recém-nascidos necessitaram de reinternação durante a terceira etapa. Não foi possível neste momento, analisar as variáveis relacionadas ao 6º. mês de vida. Conclusões: A adesão a prática do contato pele a pele na unidade ainda é baixa, ao se tratar de um centro de referência para o Método Canguru. Os recém-nascidos tiveram alta com peso acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Os resultados parecem apontar uma contribuição do contato pele a pele em relação a prática do aleitamento materno exclusivo na alta.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212278
Palavras-chave
Método Canguru, Baixo Peso ao Nascer, Contato Pele a pele, Desfechos clínicos, Desfechos de resultado
ColaboradoresAlícia Pereira Ramos
Stefane Voltz Darley
Bruna Schiphorst Delgado
Janaína Medeiros de Souza

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