Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
BARBARA SEGAL RAMOS
Depto
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Ecologia de Ambientes Recifais
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia
Titulo
Subsídios para o plano controle do coral invasor coral-sol (Tubastraea coccinea) na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo: aspectos reprodutivos e modelagem da distribuição potencial
Resumo

Espécies invasoras representam uma grande ameaça às comunidades biológicas. Nos

ambientes marinhos, a introdução de espécies com potencial invasor ocorre pela ação

humana, como é o caso do coral-sol. No Brasil, o coral invasor Tubastraea coccinea

apresenta limite sul de distribuição como invasor no estado de Santa Catarina. Fatores

determinantes para o sucesso da invasão incluem a pressão de propágulos - número de

indivíduos liberados, em um ou mais eventos de introdução, em uma região em que não são

nativos - e a reprodução, onde o esforço reprodutivo é um fator chave. O esforço reprodutivo

trata-se da energia alocada para a reprodução e é estimado a partir da fecundidade em corais.

Compreender os aspectos reprodutivos do coral-sol é fundamental para a determinação dos

períodos mais adequados para ações de controle da espécie no ambiente invadido. O objetivo

deste trabalho foi investigar o esforço reprodutivo a fim de se verificar os períodos de pico

reprodutivo bem como verificar a relação entre produção de propágulos e volume do pólipo.

Pólipos centrais de colônias de T. coccinea coletadas em 2018 e 2019 foram dissecados para a

contagem de propágulos reprodutivos. No total, 126 pólipos foram analisados e propágulos

reprodutivos foram observados ao longo de todo o ano com picos em setembro e novembro e

a liberação de propágulos parece ocorrer entre janeiro e fevereiro. O número médio de

propágulos por pólipo foi de 153,84 (±165,63) e uma forte correlação positiva entre número

de propágulos e volume do pólipo foi verificada pela correlação de Spearman (r = 0,77, valor

de p < 0,001). O manejo das colônias de T. coccinea deve ser feito de janeiro a fevereiro e de

julho a agosto, períodos que antecedem os meses de pico reprodutivo. A partir de estudos

como este sobre a biologia reprodutiva da espécie invasora, é possível adotar medidas mais

eficientes de manejo a fim de se proteger a comunidade marinha local.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212319
Palavras-chave
esforço reprodutivo, bioinvasao, coral-sol
ColaboradoresMarcelo Schuler Crivellaro

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br