Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
JULIANO DAL PUPO
Depto
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DEF/CDS
Centro
CENTRO DE DESPORTOS
Laboratório
Laboratório de Biomecânica
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Educação Física
Titulo
Exercícios pliométricos como atividade condicionante para induzir PPA e seus efeitos na performance voluntária
Resumo

O presente estudo objetivou analisar os efeitos de um exercício pliométrico como atividade condicionante (AC) na potencialização pós-ativação (PPA) e na otimização da performance voluntária em sprints. Foram selecionados para participar do estudo 12 atletas de Atletismo, de provas de velocidade e de nível nacional. O estudo tem caráter experimental com design crossover, com condição experimental (avaliações pré e pós a aplicação de uma AC pliométrica) e condição controle (avaliações pré e pós sem intervenções). A AC pliométrica foi constituída por 3 séries de 5 saltos verticais máximos com 1 min de intervalo. O estudo foi conduzido em dois momentos distintos: 1) analisar os efeitos da AC pliométrica (variável independente) no tempo de sprints de 30m (variável dependente) ao longo de vários momentos na recuperação; 2) analisar se a AC pliométrica induz PPA, através da variação do Pico de Torque (PT) e a taxa de desenvolvimento de torque em um twitch (variável dependente) antes e após a realização da AC. Uma ANOVA de Modelo Misto com post-hoc de Bonferroni foi utilizada para a comparação entre protocolos (controle x experimental) e intervalos de recuperação (pré, 2, 4, 6, 8 e 10 min). O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Análise post-hoc revelou que houve diminuição no tempo dos sprints de 30m e aumento no PT do twitch nos intervalos de 2 (P= .01 e P< .01, respectivamente) e 4 min (P= .02, para ambos), comparado com os valores pré teste das condições experimentais. Para as condições controle não houveram diferenças significativas (P> .05). Verificou-se que o uso de saltos verticais máximos como AC antes de sprints de 30m traz melhorias na performance após 2 e 4 minutos de intervalo. Também se verificou aumento do torque do twitch, após a mesma AC, nos minutos 2 e 4 de intervalo, indicando PPA. Como houve PPA nos mesmos minutos de intervalo em que o sprint de 30m foi melhor, pode-se sugerir que a PPA pode ter contribuído para a melhoria nos sprints de 30m.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211916
Palavras-chave
performance esportiva, treinamento físico, potência muscular, corredores
Colaboradores

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