Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ISABELA MAIA TOALDO
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS / CAL/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência de Alimentos
Titulo
Bioacessibilidade de polifenóis e capacidade antioxidante de suco de limão e extratos de casca usando digestão in vitro
Resumo

O Brasil é o maior exportador e grande produtor de limão Tahiti (Citrus latifolia).O processamento da fruta gera resíduos de casca que possuem compostos bioativos com atividade antioxidante, como os fenólicos.Porém, as cascas são destinadas à produção de ração ou extração de pectina, resultando em uma subutilização destas. Sendo assim, a pesquisa teve como objetivo avaliar a bioacessibilidade dos compostos fenólicos presentes no suco, extrato de casca e casca de limão.Fez-se a caracterização físico-química, determinação de polifenois totais e atividade antioxidante do suco e extrato de casca.Quanto a vitamina C o extrato apresentou concentrações similares as do suco (21,0 e 27,0mg ácido cítrico/100g). Quanto à acidez e sólidos solúveis totais o extrato apresentou menores valores.O suco apresentou maior teor de polifenois totais (868,8mg GAE/L) que o extrato (398,7mg GAE/L).Quanto à atividade antioxidante o suco apresentou menor valor (6205,8mM Trolox/L) que o extrato (11566,1mM Trolox/L) possivelmente devido a perda de compostos durante a extração do suco e durante as análises ou por uma maior concentração de compostos antioxidantes na casca do que no suco.Em seguida as amostras de suco, extrato e casca foram submetidas à digestão in vitro.As frações digeridas foram analisadas quanto à atividade antioxidante, teor de polifenois totais e foi determinado o índice de bioacessibilidade de fenólicos.Todas as amostras apresentaram redução de atividade antioxidante ao longo da digestão.As amostras de suco e extrato sofreram redução do teor de polifenois totais enquanto que as cascas apresentaram aumento do teor após a digestão.Quanto ao índice de bioacessibilidade o suco apresentou o menor índice (9,8%), seguido do extrato (23,9%) e casca (143,6%).Portanto, extrato de casca e casca apresentaram melhores resultados, quando comparados ao suco.Sendo assim, a casca apresentou potencial como ingrediente em formulações de alimentos ou nutracêuticos ricos em compostos bioativos. 

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210292
Palavras-chave
Limão, digestão in vitro, bioacessibilidade, compostos fenólicos.
Colaboradores

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