Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
BRUNO RENALY SOUZA FIGUEIREDO
Depto
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Biodiversidade Aquática
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia
Titulo
Padrões de diversidade de peixes ao longo de um gradiente altitudinal no sul do Brasil
Resumo

A relação entre a diversidade de espécies com gradientes altitudinais é amplamente estudada para diversos grupos taxonômicos, mas ainda são incipientes os estudos sobre tais padrões em relação aos peixes. Esses estudos mostram dois tipos principais de padrões entre altitude e diversidade: relação monotônica e unimodal. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da riqueza de espécies de peixes e da abundância de peixes com a altitude em uma área de Mata Atlântica, investigando possíveis fatores que explicam essa relação. Para tanto, a ictiofauna foi amostrada em 13 riachos situados em um gradiente altitudinal que variou entre 2 e 175 m acima do nível do mar. A área de contribuição das bacias dos riachos foi calculada para testar sua relação com a riqueza de espécies e a abundância de peixes. Utilizando-se modelos aditivos generalizados (GAMs), verificou-se que tanto a riqueza de espécies quanto a abundância de peixes aumentam com a diminuição da altitude de forma não linear. Isso acontece provavelmente devido a existência de barreiras dispersoras naturais, como cachoeiras, que impedem que os peixes se desloquem em direção a montante, ocorrendo uma espécie de filtragem na diversidade de peixes. Constatou-se ainda uma relação positiva e não linear da área de contribuição das bacias com a riqueza de espécies de peixes. Dessa forma, acredita-se que a área de contribuição das bacias seja um fator importante que explique os padrões altitudinais de riqueza de espécies de peixes, pois ela pode representar um aumento na vazão de água e influenciar na morfometria do riacho, aumentando a quantidade de habitats disponível para os peixes. Esse estudo foi pioneiro na região e os resultados evidenciaram que a diversidade regional de peixes é consequência da heterogeneidade de característica ambientais da paisagem (ao longo do gradiente altitudinal), de forma que a preservação de todo esse ecossistema é fulcral para a conservação da ictiofauna desta região.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212304
Palavras-chave
Ictiofauna, Riachos, Gradiente altitudinal, Mata Atlântica, Conservação
ColaboradoresVítor Carvalho-Rocha

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