Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | DARLEI DALL'AGNOL |
Depto | DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA / FIL/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Ética |
Titulo | Princípios bioéticos e dilemas morais na neuroética |
Resumo | A pesquisa intitulada 'Princípios bioéticos e dilemas morais na neuroética' teve a intenção de investigar o problema dos dilemas morais na Bioética. Para tanto, foram estudadas as principais teorias normativas que são discutidas na área de Bioética: o enfoque dos quatro princípios (ou principialismo), o modelo da beneficência-na-confiança e o modelo autonomista. O principialismo, desenvolvido por Tom Beauchamp e James Childress, postula quatro princípios de mesma 'importância' (princípio da autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça) que devem ser usados para gerar normas e regras morais no ambiente biomédico. O modelo da beneficência-na-confiança, desenvolvido por Edmund Pellegrino e David Thomasma, coloca a beneficência como princípio primeiro e ressalta a importância de tomar decisões médicas sempre visando o bem do paciente. Por fim, o modelo autonomista de Tristam Engelhardt Jr. enuncia a autonomia como princípio primeiro, priorizando sempre as decisões dos pacientes no contexto médico. Há diversos debates envolvendo os fundamentos dessas teorias filosóficas e por isso foi necessário também realizar um estudo da história do surgimento da Bioética para contextualizar as discussões. Sob a luz dessas teorias, foram discutidos e analisados alguns casos paradigmáticos que envolvem suicídio assistido, eutanásia e responsabilidade legal sobre pacientes menores de idade. Como resultado, nota-se que, por um lado, a aplicação do principialismo gera tensões entre os princípios em alguns dos casos, enquanto que a aplicação dos outros dois modelos oferece respostas em conflitos morais. Por outro lado, o autonomismo e o modelo de beneficência-na-confiança podem permitir algumas atitudes consideradas como individualistas ou paternalistas. Por fim, a pesquisa culminou na redação de um artigo intitulado 'Saúde pública, justiça e cloroquina: aspectos farmacoepidemiológicos e reflexões bioéticas da pandemia da COVID-19 no Brasil', publicado na Revista Voluntas. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211730 |
Palavras-chave | Neuroética, cuidado, respeito, neurotecnologias |
Colaboradores |