Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALINE CRISTINA VELHO
Depto
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Fitopatologia
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Fitossanidade
Titulo
Polissacarídeos algais no controle alternativo de doenças no morango orgânico
Resumo

A cultura do morangueiro (Fragaria x ananassa) representa uma importante cadeia produtiva, e está presente em diversas regiões do Brasil. No cultivo orgânico do morango, um dos principais é o ataque de pragas e ocorrência de doenças. A antracnose, causada por Colletotrichum spp., é uma das principais doenças que atinge essa cultura. O uso de extratos e polissacarídeos de algas marinhas vem sendo amplamente estudados no controle alternativo de doenças em plantas. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivos: Obter isolados de Colletotrichum que afetam a produção de morango em SC e testar a patogenicidade destes; Avaliar o efeito do polissacarídeo algal – ulvana, sobre o crescimento micelial de Colletotrichum spp. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia da UFSC/CCA. Os isolados foram obtidos a partir de amostras com sintomas típicos de antracnose coletados em diferentes municípios de SC. Para o teste de patogenicidade, plantas, folhas destacadas e frutos de morango foram inoculados com uma suspensão conidial de Colletotrichum (1x106 conídios/mL), sendo monitorados até o aparecimento dos primeiros sintomas. Para avaliação do crescimento micelial foi adicionado 1 e 10 mg/mL de ulvana em meio de cultura BDA, e a cada dois dias o diâmetro das colônias foi medido com paquímetro digital. Ao todo, foram obtidos 13 isolados de Colletotrichum spp. de 5 municípios de SC. No teste de patogenicidade em plantas e frutos, todos os isolados foram capazes de reproduzir os sintomas de antracnose. No entanto, em folhas destacadas somente 5 isolados ocasionaram sintomas e os primeiros sinais surgiram cerca de 15 dias após a inoculação principalmente na face abaxial das folhas. A ulvana não afetou o crescimento micelial de Colletotrichum spp. ao longo de 13 dias. Como o polissacarídeo não apresentou efeito direto sobre o patógeno, mais estudos são necessários para investigar o efeito da ulvana no controle da antracnose do morango.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212366
Palavras-chave
Fragaria x ananassa, algas marinhas, controle alternativo, Colletotrichum spp., Botrytis cinerea.
ColaboradoresVanessa Fernandes Soares
Marciel João Stadnik

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