Os embutidos cárneos são amplamente consumidos no Brasil, sendo considerados fonte proteica de baixo custo. A mortadela, em especial, é um subproduto da indústria cárnea que possui grande demanda por ser um produto mais acessível quando comparado com salames, linguiças ou presuntos. Portanto, possui um grande valor econômico, mas em contrapartida, por ser um produto ultra processado, leva em sua formulação diversos aditivos e conservantes, um ponto relevante tendo em mente as novas tendências de mercado com público voltado para a preocupação com a nutrição do corpo e diminuição de aditivos alimentares nos produtos. Enquanto isso, nas indústrias alimentícias responsáveis pela produção de polpas, geleias, sucos e sorvetes que utilizam de frutas, acaba ocorrendo desperdício de insumos que poderiam ser reaproveitados, gerando menos resíduos para o meio ambiente e trazendo consigo mais uma possibilidade de produção de mercadoria: a farinha de frutos. Portanto, no presente estudo, pretende-se utilizar de farinha de mirtilo e physalis para incorporação em produto cárneo como potenciais substituintes de antioxidante sintético para posterior análises físico-químicas, microbiológicas, sensoriais, tecnológicas e de capacidade antioxidante do produto final. 
Palavras-chave: Mortadela, mirtilo, physalis, antioxidante.