Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RICARDO DANTAS DE LUCAS
Depto
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DEF/CDS
Centro
CENTRO DE DESPORTOS
Laboratório
Laboratório de esforço físico (LAEF)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Educação Física
Titulo
Aplicação da velocidade critica para atletas cadeirantes
Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar as respostas fisiológicas e perceptuais durante sessões de treinamento com handcycling em atletas desta modalidade e determinar a velocidade crítica (VC), comparando-a com outros modelos de avaliação aeróbia. Participaram do estudo 8 atletas, sendo 6 homens e 2 mulheres (34 ± 4,6 anos; 69,6 ± 9,4 kg; 173 ± 8,2 cm), todos com lesão medular (LM). Cada sujeito realizou cinco testes: 1º incremental, determinando a velocidade aeróbia máxima (Vmáx); 2º, 3º, 4º testes foram realizados à 90-95%, 100% e 105% da Vmáx, utilizados para determinação da VC; 5º teste intervalado utilizando a VC. Os testes foram realizados em esteira dimensionada para cadeira de rodas e handcycling. Todos testes foram conduzidos até a exaustão voluntária, sendo mensurados a percepção subjetiva de esforço (PSE), consumo de oxigênio (VO2), concentração de lactato sanguíneo ([Lac]), frequência cardíaca (FC), velocidade e tempo. A VC foi calculada a partir de três modelos, Hiperbólico, Linear-DT (distância-tempo) e Linear-V (velocidade-tempo). Os resultados apresentaram excelente ajuste e baixo erro padrão (EP) nos três modelos matemáticos para determinação da VC (<3%). A VC e os outros métodos tradicionais de avaliação aeróbia (LV2 e PDFC) foram identificados na mesma zona de intensidade (70,8-74,1% do VO2) e apresentaram boa concordância entre si. Durante o teste intervalado de 30 minutos na VC a PSE aumentou gradativamente ao longo do exercício, o VO2 e [Lac] se mantiveram estáveis do início ao fim do teste, e a FC se manteve estável após 10 minutos de exercício (150 ± 21). Conclui-se que a PSE aparenta ser a variável mais responsiva ao exercício nessa população, enquanto as variáveis fisiológicas (VO2, [Lac] e FC) apenas a FC apresenta pequena variação, mantendo-se estável em intensidades mais elevadas. A VC demonstra boa aplicabilidade em atletas cadeirantes durante o exercício na handcycling em relação a outros métodos de avaliação da capacidade aeróbia.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212044
Palavras-chave
cadeirantes, intervalado, aerobio, lactato, frequencia cardiaca
Colaboradores

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