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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ANA LUCIA SCHAEFER FERREIRA DE MELLO |
Depto | DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA / ODT/CCS |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | Laboratório Grupo de Pesquisa Observatório Gestão do Cuidado em Saúde Bucal |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Odontologia Social e Preventiva |
Titulo | Cuidado à Saúde Bucal (Gestão, Vigilância, Redes e Inovação): Condição de saúde bucal de idosos restritos ao domicílio em Florianópolis, Santa Catarina. |
Resumo | Introdução: Envelhecer é um processo natural caracterizado por mudanças físicas, psicológicas e sociais que impactam a saúde e condições de vida. Muitos idosos desenvolvem comorbidades que tendem a gerar incapacitação, perdendo sua independência e autonomia e tornando-se restritos em seus domicílios. Observa-se um aumento da ocorrência de doenças bucais nessa faixa etária somada às barreiras de acesso relacionadas à condição de restrição. Assim, conhecer as condições de saúde bucal desses idosos que estão limitados ao domicílio pode produzir dados importantes para auxiliar no planejamento de ações de cuidado domiciliar da atenção primária do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Descrever a condição de saúde bucal de idosos restritos ao domicílio, cadastrados pelas equipes de atenção primária, em Florianópolis (SC). Método: Estudo epidemiológico transversal, exploratório, de base domiciliar, com amostra aleatória. A coleta de dados foi realizada, entre setembro e março de 2020, por meio de questionário, respondido pelo idoso e/ou cuidador e exame clínico. Incluiu informações sociodemográficas, avaliação bucal e dados sobre a condição de vida e saúde pela aplicação do Kihon Check List. Resultados: Participaram 123 idosos, entre 61 e 107 anos, 62,6% mulheres; 52% restritos por até 4 anos; cuidador presente em 87% dos domicílios e 89,4% considerados frágeis. Em relação à presença de dentes, 56,1% era edêntulo e 22,8% possuía até 8 dentes. Placa visível foi observada em 69,9%, lesões de cárie não tratada em 57,4%, restos radiculares em 51,9%, mobilidade dental em 20,4% e lesões na mucosa em 8,9% dos idosos. Em relação à higiene bucal diária, 45,5% necessitava de auxílio e 24,4% relatou não a realizar diariamente. Conclusão: A saúde bucal dos idosos estudados é precária pela presença de problemas bucais que demandam intervenção. O estudo aponta a necessidade de atendimento odontológico e cuidados com a saúde bucal no domicílio no âmbito dos serviços públicos de saúde. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211998 |
Palavras-chave | Idoso, Saúde Bucal, Atenção Domiciliar, Atenção Primária à Saúde. |
Colaboradores | Bubacar Embaló Mateus Pereira Cardoso Samara Borges de Castro |