Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ELENARA MARIA TEIXEIRA LEMOS SENNA
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS / CIF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Farmacotécnica e Cosmetologia
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Farmácia
Titulo
Avaliação do metabolismo do 7-nitroindazol in vitro em modelo de microssoma hepático de ratos
Resumo

A sepse é definida como uma resposta desregulada do hospedeiro frente a um processo infeccioso associado à disfunção orgânica. Muitos trabalhos têm relatado o envolvimento do óxido nítrico proveniente da isoforma neuronal (NOS-1) no desenvolvimento da sepse. O 7-nitroindazol (7NI) é uma substância conhecida por sua capacidade de inibir seletivamente a NOS-1. Em estudos in vivo, o 7NI foi capaz de restaurar a resposta aos vasoconstritores e reduzir a taxa de mortalidade. No entanto, apesar de promissor, estudos farmacocinéticos do 7NI são escassos e não há conhecimento do seu metabolismo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o metabolismo in vitro do 7NI em modelo de microssomas hepáticos de rato. Neste estudo, o 7NI foi incubado em meio contendo os microssomas hepáticos e cofator NADPH a 37º C. Um método de cromatografia líquida de alta eficiência foi desenvolvido e validado para quantificação do 7NI no meio microssomal. Os resultados obtidos indicaram que o método é linear, preciso, exato e sensível. Experimentos iniciais mostraram que o 7NI (30 μg.mL-1; n=5) se mantém solúvel no meio durante incubação. Igualmente, o 7NI (10 μg.mL-1, n=5) se manteve estável em até 90 minutos de incubação. Apenas na concentração de 30 μg.mL-1 (n=5) foi observada uma redução significativa no teor de 7NI, após 90 minutos de incubação (p < 0.05). Os ensaios de metabolismo in vitro foram realizados usando concentrações de 7NI entre 1 e 10 μg.mL-1 e de microssomas hepáticos entre 0,2 mg.mL-1 e 1 mg.mL-1. Independente das condições usadas, não foi demonstrado depleção de 7NI, indicando que não houve metabolização. Estes resultados podem estar associados ao fato do 7NI inibir as enzimas do citocromo P450 ou sofrer metabolismo de fase II, a qual não pode ser avaliada por este modelo in vitro. Apesar de testes in vitro não representarem totalmente o ambiente fisiológico, eles são uma ferramenta importante nos ensaios pré-clínicos, precedendo os testes in vivo.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211997
Palavras-chave
7-nitroindazol, nanoemulsões, sepse
ColaboradoresAngela Patricia França

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