Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CLAUDIMIR ANTONIO CARMINATTI
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE / DEM/CTJOI
Centro
CAMPUS DE JOINVILLE
Laboratório
LPMC –Laboratório de Polímeros e Materiais Compósitos
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Titulo
Desenvolvimento in-situ de material compósito condutor de celulose bacteriana e grafeno
Resumo

Atualmente, materiais poliméricos condutores têm despertado grande interesse no desenvolvimento de aplicações em diversas áreas devido às suas excelentes propriedades elétricas, físicas, químicas e estruturais. A celulose bacteriana possui propriedades únicas, como elevada cristalinidade, alta capacidade de absorção de água, excelente uniformidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade, o que tem atraído a atenção para a sua utilização no desenvolvimento de novos materiais. O grafeno, uma das formas cristalinas do carbono, é um excelente condutor de calor e eletricidade, possuindo excelentes propriedades mecânicas. O nanocompósito celulose bacteriana-grafeno pode ser considerado um material condutor polimérico, possuindo grande potencial para aplicações nas áreas biomédica e engenharia tecidual, e em dispositivos nanoeletrônicos biocompatíveis, como supercapacitores, fotocondutores de nitrogênio e de gases de oxigênio. O objetivo deste projeto de pesquisa foi produzir um material nanocompósito constituído de celulose bacteriana e grafeno utilizando um método in-situ camada a camada para melhor dispersão do grafeno nas nanofibras da celulose bacteriana. Hidrogéis multicamada de celulose bacteriana foram produzidos pela bactéria Komagataeibacter hansenii utilizando uma solução de meio de cultivo e grafeno 0,2% (m/v). O material foi caracterizado quanto a sua morfologia e composição química utilizando Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de Energia Dispersiva. Os resultados dos biofilmes contendo duas camadas demonstraram a existência de grafeno na rede de nanofibras da celulose bacteriana com boa dispersão. Os nanocompósitos produzidos podem ser utilizados em diferentes aplicações, como na área eletrônica como sensores e capacitores, e na área da engenharia de tecidos como substitutos inertes para aplicação como biomateriais no corpo humano.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212146
Palavras-chave
Materiais Compostos, Nanocompositos, Biopolímeros, Celulose Bacteriana, Grafeno
ColaboradoresAna Letícia Tavares
Daniel Vicente Filipak Vanin
Derce de Oliveira Souza Recouvreux

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