Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CAMILA MICHELS
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS / EQA/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
e-Biotech
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Tratamento de Águas de Abastecimento e Residuárias
Titulo
Toxicidade de poluentes emergente sobre bactérias do tratamento biológico de efluentes aeróbio e anaeróbio
Resumo

Em decorrência do aumento da incidência de câncer há o aumento do consumo de quimioterápicos. Medicamentos em geral, como os utilizados no tratamento de combate ao câncer são excretados inalterados ou modificados através das fezes e urina dos pacientes e seguem juntamente com os efluentes domésticos para estações de tratamento. Estes quimioterápicos são considerados poluentes emergentes, uma vez que a sua presença é dada em concentrações muito baixas e seus efeitos ainda são desconhecidos a curto e longo prazo, agravando ainda mais pela não existência de legislações vigentes que contemplem acerca da sua presença e lançamento. Sabe-se que estes medicamentos possuem grande potencial tóxico aos microrganismos, como os utilizados em estações de tratamento. O processo utilizado para a remoção do nitrogênio em corpos hídricos é a nitrificação, um processo bastante sensível a presença de compostos tóxicos. Dessa forma , vemos que estes quimioterápicos podem vir a influenciar negativamente na nitrificação, que pode gerar diversas consequências, como o acúmulo de nitrogênio no meio ambiente, podendo levar a eutrofização e uma degeneração da qualidade ambiental. Diversas pesquisas já identificaram a presença de quimioterápicos em corpos hídricos em vários países, demonstrando que a presença destes é um risco real de contaminação e que futuras legislações devam contemplar acerca destes para que haja uma fiscalização efetiva.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212496
Palavras-chave
Fármacos anticâncer, nitrificação, inibição de atividade microbiana, poluentes emergentes
ColaboradoresMaikon Kelbert

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