Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
FLÁVIA FLORENTINO VARELLA
Depto
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA / HST/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas
Sub-área do Conhecimento
Teoria e Filosofia da História
Titulo
História para amplas audiências: Maria Graham, a historiografia infanto-juvenil e as dinâmicas do gênero História (1810-1840)
Resumo

Durante o século XVIII britânico, com a ampliação do público leitor de história e o surgimento da esfera pública burguesa, é construído um novo espaço literário de discussão sobre temas vistos como universais e pautados em um princípio de igualdade intelectual característico da modernidade. Inserido neste contexto, o projeto em questão tem como objetivo lançar luz sobre as histórias alternativas produzidas por mulheres durante os séculos XVIII e XIX, tendo em vista a tensão entre as práticas e métodos historiográficos masculinos e femininos. Diante disso, são importantes balizas epistemológicas as questões de gênero, da história da historiografia e da profissionalização da História como uma disciplina acadêmica. Com essa abordagem pode-se indagar o cânone historiográfico e pensar qual foi o lugar relegado às historiadoras nesses últimos séculos. O projeto é centrado na figura de Maria Dundas Graham Callcott, ou Maria Graham, que escreveu histórias direcionadas ao público infanto-juvenil, como a Little Arthur’s History of England, de 1835. Tendo isso em vista, a construção de um banco de dados sobre as obras de história nacional infanto-juvenil e adulta no século XVIII e XIX mostrou-se necessária para que se pudesse testar a hipótese da aderência de mulheres ao gênero da história nacional educacional, os impactos, tendências e divergências a serem observadas na escrita dessas mulheres, o diálogo entre as historiadoras, e outras questões. Assim, realizou-se a execução de um levantamento das histórias nacionais infanto-juvenis publicadas na Grã-Bretanha entre 1729 e 1850, com o registro das obras e suas características em tabelas de registros no Excel e com o download das obras disponibilizadas em domínio público. Para além, ressalta-se o estudo das fontes, onde se pode visualizar as diferenças no estilo de criação e compreensão do mundo de cada autora que se dedicou a uma infância e uma mocidade que ansiava em fazer parte das mudanças que ocorriam em seu mundo.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212368
Palavras-chave
Historia da Historiografia, Gênero, História nacional infanto-juvenil, Maria Graham
Colaboradores

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