Com o desenvolvimento da área de tecnologia de nanomateriais e o avanço nas técnicas de caracterização, a aplicação industrial de tais materiais foi ampliada e difundida e alguns setores foram significativamente beneficiados com este desenvolvimento, a exemplo das áreas de equipamentos eletrônicos e meio ambiente. Na indústria farmacêutica, a utilização de nanomateriais reduziu consideravelmente a quantidade de medicamentos consumidos pelos pacientes, pois a possibilidade de realizar liberação controlada e a maior especificidade do carreador possibilitaram o tratamento das enfermidades com uma menor quantidade de componentes ativos. Já na indústria de equipamentos eletrônicos, os equipamentos tornaram-se cada vez menores e cada vez mais potentes e multifuncionais, graças à redução do tamanho dos seus componentes. No que diz respeito ao meio ambiente não poderia ser diferente. O emprego de nanopartículas cada vez mais potentes e eficazes possibilitou a redução do consumo de agrotóxicos e fertilizantes. Ainda com foco na agroindústria, os fertilizantes e agrotóxicos tradicionais vêm sendo preteridos pelos nanopowders, que dentre muitas vantagens aumentam a produção e contribuem na revitalização do solo de plantio. Dentre os nanomateriais com tal finalidade, vale-se destacar o composto que é o foco deste trabalho, o óxido de zinco (ZnO), que teve crescimento exponencial no seu uso devido a sua alta versatilidade. Por fim, este trabalho teve como objetivo a produção de óxido de zinco para ser empregado como fertilizante na agroindústria, utilizando um reator de vidro de 1 L, tendo acetato de zinco e hidróxido de sódio como reagentes. A metodologia foi baseada em trabalhos disponíveis na literatura, seguindo as rotas “soloquímica” e “coprecipitação”, já bem sedimentadas.