Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
SHIRLEY KUHNEN
Depto
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL / ZOT/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Bioquímica e Produtos Naturais
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Zootecnia
Titulo
Nanofitoterápicos no controle da mastite bovina alternativa para a produção de leite orgânico:Desenvolvimento de hidrogéis a base de linhaça como veículo de liberação de compostos nanoencapsulados do extrato de macela para tratamento da mastite bovina
Resumo

A mastite bovina é a doença mais frequente dos rebanhos leiteiros, causando grande impacto econômico. O tratamento através do uso de antimicrobianos pode acarretar em resíduos no leite e contribuir para o desenvolvimento de bactérias resistentes. O presente subprojeto, integrou um dos projetos do LABINAT (CCA/UFSC) que tinha como objetivo desenvolver novas alternativas para o tratamento da mastite bovina, através do desenvolvimento de nanofitoterápicos a base de plantas medicinais. Desse modo, nanoemulsões de macela foram incorporadas em hidrogéis para adequação da sua viscosidade, bem como para a liberação gradativa dos compostos ativos do extrato, nas proporções de 5:5, 7:3 e 8:2 (m/m) de k-carragenana e mucilagem de linhaça, respectivamente. Os hidrogéis desenvolvidos (HCM-5:5, HCM-7:3 e HCM-8:2) foram avaliados quanto a sua viscosidade, liberação dos compostos flavonoídicos, atividade antimicrobiana e citotoxicidade. Quanto a viscosidade, verificou-se que os hidrogéis bioativos gelificaram por volta de 37ºC, com viscosidade média de 1500 cP à 40ºC. Os principais compostos identificados via cromatografia líquida de alta eficiência, foram 3-O-metil-quercetina e achyrobichalcona. A turbidez do meio de liberação foi determinada via UV-Vis (300 nm), como estimativa da degradação. Valores máximos de absorbância foram encontrados em 24 h para o HCM-5:5 e em 48 h para os HCM-7:3 e HCM-8:2. Os hidrogéis bioativos desenvolvidos mostraram atividade antimicrobiana, através do teste de microdiluição em caldo, contra S. aureus meticilina resistente. As Concentrações Inibitória Mínima (CIM) encontradas foram 625 µg/mL para os HCM-7:3 e HCM-8:2 e 312 µg/mL para o HCM-5:5. A curva de crescimento bacteriano mostrou atividade antimicrobiana por até 8 h. No ensaio de citotoxicidade, não houve redução da viabilidade das células MAC-T exposta aos hidrogéis não carregados. Os resultados encontrados sustentam a segurança da avaliação do seu uso in vivo.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212385
Palavras-chave
Staphylococcus aureus, Achyrocline satureioides, carragenana, Linum usitatissimum
ColaboradoresGabriela Tasso Pinheiro Machado

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