Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
IZABEL CHRISTINE SEARA
Depto
DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS / DLLV/CCE
Centro
CENTRO DE COMUNICACAO E EXPRESSAO
Laboratório
Laboratório de Fonética Aplicada (FONAPLI/CCE/UFSC)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Linguística, Letras e Artes
Sub-área do Conhecimento
Teoria e Análise Lingüística
Titulo
Análises segmentais acústica, aerodinâmicas e articulatórias: a nasalidade consonantal do nhandeva-guarani
Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo descrever, acusticamente, segmentos oclusivos pré-nasalizados e nasais plenos, provenientes de amostra de fala produzida por uma falante guarani da variedade nhandeva. A partir do emprego de instrumentação acústico-aerodinâmica, foram analisados dados de 62 produções observando-se os parâmetros duração, amplitude e frequências de ressonância – visando responder as seguintes questões balizadoras: (1) no tocante à duração, qual é comportamento observado para as oclusivas pré-nasalizadas em relação às suas contrapartes homorgânicas simples? (2) há distinção saliente verificada para o espectro de consoantes nasais plenas e oclusivas pré-nasalizadas, em termos de amplitude e regiões de frequência? Os resultados mostraram que, em relação ao parâmetro duração relativa, a fase nasal das consoantes oclusivas pré-nasalizadas não apresentou diferença significativa quando comparada à fase nasal das consoantes nasais plenas homorgânicas. Quanto à duração total dessas consoantes, ao serem cotejadas com consoantes homorgânicas simples, apenas os segmentos bilabiais apresentaram padrão de duração similar àquele registrado para suas contrapartes. Consoantes oclusivas pré-nasalizadas alveolares se mostraram mais longas do que suas contrapartes nasais plenas. Verificou-se que, nas consoantes oclusivas pré-nasalizadas, a fase nasal correspondeu a 70% da duração total desses segmentos, sendo os 30% restantes referentes à fase de oclusão oral. Para os dois grupos de consoantes, nas baixas frequências, apesar da presença de concentrações de energia, atestaram-se diferenças de amplitude dos picos espectrais na região de offset das oclusivas pré-nasalizadas, com quedas próximas ou superiores a 10dB, sinalizando transição de fases. A largura de banda das regiões de frequência pertencentes à fase de oclusão oral das oclusivas pré-nasalizadas também se mostrou mais estreita, indicando nasalização reduzida ou ausente.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212448
Palavras-chave
Análise acústico-aerodinâmica, Língua nhandeva-guarani, Consoantes nasais plenas, Consoantes oclusivas pré-nasalizadas
Colaboradores

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