Os polímeros biodegradáveis de fontes renováveis se apresentam como alternativa aos polímeros sintéticos empregados em diversas aplicações, com a finalidade de reduzir problemas como o acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente e a redução de recursos de combustíveis fósseis. Este material tem uma das suas principais aplicações na indústria de embalagens descartáveis, que representa uma parcela significativa do mercado consumidor de polímeros no Brasil. Porém, estes polímeros apresentam propriedades inferiores às dos convencionais e elevado custo, logo não são competitivos no mercado ainda. Para melhorar as propriedades e o desempenho destes materiais são formados nanocompósitos. Com o avanço do estudo da nanotecnologia, a indústria de embalagens está investindo em inovação por meio de embalagens ativas, as quais interagem com o meio com o objetivo de prolongar o tempo de vida de prateleira dos alimentos. Um dos principais estudos consiste no emprego de compostos ativos com propriedades antimicrobianas que evitem a proliferação de microrganismos no alimento. Deste modo, o objetivo desta pesquisa é o desenvolvimento de embalagens ativas a partir de polímeros biodegradáveis, utilizando nanopartículas de argila como carga e óleos essenciais como agente antimicrobiano. O foco deste estudo está na liberação do composto ativo em meios que simulam alimentos, de acordo com a composição preparada para cada formulação e a interação polímero-carga-óleo.