Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
PATRICIA DE SOUZA BROCARDO
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS / MOR/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Neuroplasticidade (LANEP)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Morfologia
Titulo
Interação de estratégias farmacológicas e não- farmacológicas no controle da doença de Huntington em camundongos YAC128: Efeitos do enriquecimento ambiental no controle da progressão da doença de Huntington em camundongos YAC128
Resumo

A doença de Huntington (DH) é uma doença neurodegenerativa autossômica dominante. É causada por uma mutação no terminal 5’ do gene da huntingtina, resultando numa expansão do tripleto CAG (citosina adenina-guanina). Clinicamente é caracterizada por alterações motoras, psiquiátricas e deterioração cognitiva progressiva, sintomas que se associam a atrofia seletiva do estriado e do córtex cerebral. A doença inicia habitualmente entre os trinta e os quarenta anos. Os mecanismos que levam à degeneração e a morte neuronal não estão ainda completamente elucidados e não existe até ao momento um tratamento curativo ou que modifique o curso inexorável da doença. A proposta deste trabalho foi usar camundongos transgênicos YAC128 (que expressam o gene da DH humano com 128 repetições de CAG) para a DH e investigar o envolvimento do hipocampo no fenótipo e nos processos neurodegenerativos da DH. O hipocampo é uma região encefálica envolvida em cognição e depressão, e é afetado tanto em camundongos transgênicos YAC128 com DH quanto humanos com a DH.  O sintoma neuropsiquiátrico mais comum na DH é a depressão, que está presente já nos estágios iniciais da doença. Além disso, alguns estudos indicam que a plasticidade estrutural (neurogênese) e sináptica se encontra afetada no hipocampo de camundongos YAC128. Estes déficits podem ser detectados no estágio pré-sintomático (antes do desenvolvimento do fenótipo motor). Para testar se o enriquecimento ambiental (EA) é capaz de prevenir o aparecimento do comportamento tipo-depressivo e modular a plasticidade hipocampal, camundongos YAC128 e selvagens foram expostos ao EA por 60 dias. Após este período, os animais foram submetidos ao teste da suspensão pela cauda para avaliar o comportamento tipo-depressivo e ao teste do campo aberto para avaliar a locomoção. Acredita-se que este projeto possa resultar na validação do EA como uma potencial intervenção terapêutica para o manejo dos sintomas pré-motores e psiquiátricos na DH.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212449
Palavras-chave
doença de Huntington, ambiente enriquecido, neuroplasticidade, depressão
Colaboradores

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