Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
MARCELO FARINA
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de experimentação em neuropatologias
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Bioquímica
Titulo
Novos derivados do probucol e seus efeitos neuroprotetores em modelos de isquemia
Resumo

O estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia de neuropatologias como a isquemia, o Alzheimer e o mal de Parkinson. É caracterizado pelo acúmulo de agentes oxidantes nas células, como as espécies reativas de oxigênio (ERO), que causam danos que eventualmente contribuem para a morte celular. Evolutivamente, as células adquiriram adaptações para contrabalancear os efeitos das EROs, uma vez que estas precisam ser mantidas em concentrações relativamente baixas para que a homeostase das células seja assegurada. Dentre estas adaptações, está a produção de proteínas antioxidantes, como a peroxirredoxina (Prx), que catalisa a redução de hidroperóxidos. Este trabalho focou em estudar os efeitos do estresse oxidativo em vermes da cepa selvagem (N2) e nocautes para Prx-2 (VE1) na sobrevivência, reprodução, mobilidade e alimentação destes animais, e também a possível toxicidade do composto succinobucol, um derivado do probucol com propriedades antioxidantes para o C. elegans. Os vermes foram mantidos a 20 °C em placas NGM até atingirem o estágio L4, onde então foram tratados com o composto succinobucol e t-BOOH. Nossos resultados evidenciaram que o succinobucol não reduziu a sobrevivência dos vermes da cepa N2, sugerindo que não possui efeito tóxico para estes animais nas concentrações utilizadas. O tratamento com o t-BOOH nas concentrações de 3 mM, 4 mM e 10 mM reduziu de maneira significativa a sobrevivência dos animais mutantes quando comparadas com o controle. No ensaio de oxidação do xilenol laranja (FOX), observou-se que tanto a cepa VE1 quanto a cepa N2 consumiram o peróxido contido no meio, sem diferenças significativas. Os ensaios de mobilidade evidenciaram que os vermes mutantes para Prx-2 apresentaram movimentação acentuadamente reduzida no dia 9 após o tratamento, porém o grupo mutante não tratado também apresentou tal redução, indicando que o menor grau de movimentação pode não estar associado ao tratamento com o t-BOOH, mas sim ao envelhecimento do animal.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212458
Palavras-chave
Probucol, neuroprotecão, C. elegans
ColaboradoresJosiane Mann

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