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Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | ALEXANDRE FERNANDEZ VAZ |
Depto | DEPARTAMENTO DE ESTUDOS ESPECIALIZADOS EM EDUCAÇÃO / EED/CED |
Centro | CENTRO DE EDUCACAO |
Laboratório | NEPESC - Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea. |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Fundamentos da Educação |
Titulo | Angela Davis: crítica do presente, formação e resistência II |
Resumo | O objetivo deste trabalho, que se coloca no contexto do desenvolvimento de uma Teoria Crítica do Presente, é compreender algumas das principais conexões entre o pensamento feminista interseccional afrodiaspórico, com ênfase nas contribuições de Angela Davis e Lélia Gonzalez. Filósofa crítica feminista, Davis é Professora Emérita do Departamento de Estudos Feministas da UCLA, EUA. Expressamente conhecida por seu ativismo nas lutas antiprisionais e por direitos civis nos EUA na década de 1970, teve estrita relação com Herbert Marcuse, considerada por ele a melhor estudante em seus 30 anos de magistério. Há que se frisar que sua teoria foi construída em contato com pensadores como Adorno, Oscar Negt e Marcuse, mas recorrendo a pensadores anteriores a eles, como Kant e Marx e outros hoje intitulados pensadores decoloniais. Na mesma época, Lélia - ativista e antropóloga brasileira, dissertou em eventos internacionais, e na condição de professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO). Se destacou nas décadas de 1970 a 1990 no Brasil por suas contribuições na construção do feminismo negro, e por sua crítica radical ao capitalismo, na construção das agendas do movimento negro. Para Gonzalez, o capitalismo estruturava muitas das opressões sexistas e racistas. Foi uma das primeiras pensadoras negras brasileiras a abordar as discussões de gênero, raça, classe, e outras intersecções de forma não segmentada. E compreendia que essas bandeiras atravessavam corpos de forma relacional, admitindo que pluralidades de corpos negros implicaria na valorização da cultura afrobrasileira. Nesse sentido, este relatório busca apresentar as similaridades e divergências teóricas presentes no pensamento decolonial dessas duas autoras, e conclui que Davis exerceu influência significativa nas agendas feministas negras brasileiras nos últimos anos, fato se deu em decorrência do exponencial protagonismo do movimento negro brasileiro, expressivamente liderado por mulheres.
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212975 |
Palavras-chave | Teoria Crítica - feminismos - interseccionalidade - afrodiaspórico - Davis - Gonzalez |
Colaboradores | Natan Schmitz Kremer Rachel Tomás dos Santos Abrão Núbia Almeida Lourenço |