Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | JULIANO FERREIRA |
Depto | DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de Farmacologia Experimental (Lafex) |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Farmácia |
Titulo | Validação pré-clínica do receptor tipo toll 2 (tlr2) como alvo para o tratamento da dor pós-operatória |
Resumo | Apesar da dor pós-operatória ser uma forma comum de dor na prática clínica, seu tratamento farmacológico atual possui eficácia limitada por efeitos analgésicos curtos ou adversos graves, com até 70% dos pacientes apresentado dor de moderada a intensa logo após cirurgias. Além disso, o tratamento inadequado desta dor aguda e o fator sexo podem contribuir para a dor pós-cirúrgica persistente, o que tem impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes, especialmente mulheres. A resposta inflamatória contínua e o dano ao tecido nervoso são fatores fundamentais na indução e manutenção das dores pós-operatória aguda e persistente, receptores associados a estes eventos poderiam ser alvos interessantes para o desenvolvimento de novos tratamentos. O receptor tipo Toll 2 (TLR2) é uma proteína sinalizadora transmembrana em células do sistema imune e não-imune com ampla capacidade em reconhecer padrões moleculares associados não somente a patógenos, mas também ao dano tecidual, um fato que obrigatoriamente ocorre em cirurgias. Um polimorfirmo que causa hipofunção do TLR2 foi associado a menor consumo e efeitos adversos de opióides em pacientes que realizaram operações cesarianas, indicando que a ativação TLR2 possa contribuir para a dor pós-operatória. Assim, o objetivo deste projeto foi elucidar a participação do receptor TLR2 em modelo não clínico de dor pós-operatória e validá-lo como alvo farmacológico para seu tratamento. Nocautes machos e fêmeas para o TLR2 e animais tratados com antanonista do TLR2 foram submetidos ao modelo de incisão de pata, e comportamentos relacionados à dor e edema foram avaliados nas fases pós-operatórias aguda (de 2 a 48 horas) e persistente (de 4 a 28 dias). Nossos resultados demonstraram que o modelo da incisão plantar caracterizado pelo nosso grupo causa hiperalgesia persistente durante três fases distintas, e que a deleção ou antagonismo do TLR2 é importante para o desenvolvimento da dor pós-operatória de maneira sexualmente dimórfica. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225680 |
Palavras-chave | desenvolvimento de fármacos, dor pós-cirúrgica, TLR2. |
Colaboradores |