Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
LUCIANA MARTINS DA ROSA
Depto
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM / ENF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Enfermagem
Titulo
Mulheres com câncer ginecológico e braquiterapia: produção de conhecimento e de tecnologias para o cuidado
Resumo

Introdução: A estenose vaginal é uma toxicidade prevalente em mulheres submetidas à braquiterapia pélvica. Para sua prevenção, enfermeiras e fisioterapeuta do Centro de Pesquisas Oncológicas orientam o uso de dilatador vaginal (dispositivo de silicone no formato de pênis). Objetivo: analisar as condições ginecológicas relacionadas à estenose vaginal e ao uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Método: estudo descritivo e transversal incluindo mulheres em atendimento no Serviço de Fisioterapia seis meses ou mais após a braquiterapia. Aplicou-se entrevista semiestruturada (34 mulheres/saturação dos dados) e coleta de dados em prontuário (2016-2020/519 prontuário). Investigou-se dados sociodemográfico, clínicos, condições ginecológicas, grau da estenose, uso do dilatador vaginal. Aplicou-se análise de conteúdo, teste qui-quadrado e de Mann-Whitney. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: Uso do dilatador vaginal e Convivendo com a braquiterapia e seus efeitos colaterais. Dessas categorias destacaram-se as dificuldades do uso do dilatador: dor, sangramentos, estenose, medo, constrangimento e falta de privacidade; os efeitos adversos: incontinências, dor e sangramento. 76,3% foram diagnosticadas com câncer de colo de útero, 22% no endométrio, 1,3% na vagina, mulheres ativas sexualmente usam menos o dilatador quando comparadas com as não ativas, das mulheres que possuíam grau 0 de estenose, 51% faziam o uso do dilatador três vezes/semana. O contexto pandêmico não alterou o desenvolvimento das atividades, e somou-se experiências significativas à bolsista de iniciação científica. Conclusão: as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. A educação em saúde por enfermeiros e fisioterapeutas durante e no seguimento do tratamento é uma contribuição essencial para prevenção da estenose vaginal.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225931
Palavras-chave
Neoplasias do colo do útero, Neoplasias dos genitais femininos, Braquiterapia, Enfermagem
Colaboradores

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