Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ERIKSON KASZUBOWSKI |
Depto | DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA / PSI/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Tratamento e Prevenção Psicológica |
Titulo | Impacto diferencial de atendimento diretivo e não-diretivo em acolhimento psicológico online durante a pandemia |
Resumo | Com o agravamento da saúde mental durante o período de isolamento social provocado pela pandemia do COVID-19, a demanda por serviços de atenção psicossocial aumentou. Uma estratégia para lidar com essa demanda é a realização de acolhimentos com base na proposta de psicoterapias de sessão única, dispensados por meio de tecnologias de informação e comunicação. Porém, a base evidencial para esse tipo de atendimento ainda é incipiente. Para endereçar essa falta de evidências, o presente estudo teve por objetivo avaliar o impacto diferencial entre o manejo diretivo e não-diretivo em psicoterapias de sessão única. Foi conduzido um ensaio randomizado pragmático com dois braços paralelos, sem grupo controle e com cegamento simples dos participantes. 204 usuários de um serviço público de atenção psicossocial que buscaram o atendimento de acolhimento foram convidados a participar da pesquisa, dos quais 111 consentiram em participar. Os participantes foram aleatoriamente alocados par sessão única de psicoterapia com manejo diretivo (n=50) ou com manejo não-diretivo (n=61), realizada de forma online. Três desfechos primários foram avaliados: afeto positivo, ansiedade e depressão, por meio de uma adaptação do Inventário de Saúde Mental em um instrumento autoaplicado. Os dados de medidas repetidas foram analisados por meio de um modelo multinível com interceptos e inclinações variáveis por sujeito, permitindo a análise de todos os participantes por meio de uma aproximação linear de suas trajetórias. Para ambos os grupos, houve redução nos escores de ansiedade e depressão e, com menor magnitude, aumento nos escores de afeto positivo. A magnitude das diferenças nas inclinações entre os dois grupos foi pequena e incerta para os três desfechos. Por isso, não é possível afirmar que existe um impacto diferencial com relação ao estilo de manejo no curto prazo para os desfechos considerados; porém, se ele existe, sua magnitude é pequena para ser clinicamente significativa. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226054 |
Palavras-chave | psicoterapia breve, heterogeneidade latente, ensaio randomizado pragmático, psicoterapia de sessão única |
Colaboradores | Lucas Verani |