Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | GRACIELA DE CONTI PAGLIARI |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS / CNM/CSE |
Centro | CENTRO SOCIOECONÔMICO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Política Internacional |
Titulo | Recursos cibernéticos e defesa nacional: a influência da cibernética no poder dos Middle Powers States |
Resumo | Com o avanço das tecnologias de informação e da internet no século XXI, a sociedade assistiu a uma nova esfera de interação: o espaço cibernético. Tal espaço é analisado nesta pesquisa a fim de dimensionar a influência deste novo domínio nas chamadas potências médias. Esses seriam estados que, mesmo não sendo hegemônicos no sistema internacional, detêm poder e influência regionais. A presente iniciação científica centrou-se no estudo do Brasil, enquanto o resto dos países que compõem os BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) serão analisados na sequência dessa pesquisa. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, pautando-se em documentos oficiais sobre cibernética e também em revisão bibliográfica de pesquisadores na área. Como resultado obteve-se um documento e uma tabela. O primeiro compila as diferentes construções sobre os conceitos-chaves da área cibernética. Já a tabela foi criada com três variáveis: investimento na área, capacidade em defesa e segurança, e formação de pessoal qualificado. O investimento diz respeito ao montante de capital público investido na área cibernética. A capacidade de segurança e defesa analisa se a condição de se proteger de ataques é robusta. Capacidades de defesa seriam aquelas ligadas a salvaguardar o Estado nação (‘governo brasileiro’), enquanto as de segurança estariam ligadas à vida privada no país (cidadãos e empresas). Já a formação de pessoal analisa se a quantidade de profissionais na área de cibernética é suficiente. Por fim, há a indicação que, quanto maior o poder cibernético (influenciado pelas variáveis supracitadas), maior pode ser o poder nacional dos Estados intermediários. Os resultados encontrados são de que o Brasil é deficitário nas três variáveis, sendo necessário um maior investimento na formação de profissionais capacitados e na proteção do Estado e da sociedade brasileira. Assim, o país poderia maximizar seu poder como potência média e talvez se transformar em uma potência de maior grandeza. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226628 |
Palavras-chave | defesa, cibernética, estudo comparado |
Colaboradores | Matheus Eduardo Neuenfeld Danniel Garcia Barbosa de Figueiredo |