A Ilha de Santa Catarina passou por um intenso processo de uso e ocupação do solo e, consequente, desmatamento de suas florestas. E, mais de 20% das espécies de mamíferos foram extintas, o que gerou um grave quadro de defaunação. Este projeto buscou fazer uma análise na comunidade de mamíferos presentes na Ilha de Santa Catarina pontuando as diferenças na distribuição das espécies e as potenciais mudanças na composição funcional.Foram analisados dados provindos do Projeto Fauna Floripa com 20 pontos de amostragem em 9 áreas. Devido a pandemia de COVID-19, o cronograma foi alterado. Assim, focamos em identificar as espécies de mamíferos e análises estatísticas voltadas para abundância, riqueza e diversidade de espécies (através do índice de Shannon-Wiener) utilizando os programas Excel e R. A área G foi a com maior quantidade de registros e maior riqueza. Há a hiperdominância de mamíferos de menor porte, a cutia (Dasyprocta azarae) e gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita). As áreas F e H possuem maior diversidade e também são as áreas que necessitam de mais amostragens. Neste primeiro ano de projeto, mesmo com alteração no cronograma obtivemos muitos resultados. Assim, adicionamos novas metas para o segundo ano, como a comparação com o continente próximo em áreas de Floresta Ombrófila Densa e análise e comparação da dominância e sensibilidade das espécies nessas áreas.