Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
THIAGO CAON
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS / CIF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Farmacotécnica
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Farmacotecnia
Titulo
Estudos de permeabilidade transbucal de filmes poliméricos contendo benznidazol
Resumo

Preparações orais de benznidazol (BZN) tem sido uma das únicas alternativas atualmente disponíveis para o tratamento da Doença de Chagas. Apesar da conveniência para o paciente, são suscetíveis a um elevado metabolismo de primeira passagem hepático e, devido às altas dosagens necessárias, efeitos adversos são frequentes. A fim de contornar estes problemas, filmes poliméricos bucais de BZN foram desenvolvidos através do método de termoprensagem (método ainda pouco explorado para o preparo de filmes poliméricos). Os filmes foram preparados utilizando álcool polivinílico (PVAL) e BZN, na presença ou ausência de propilenoglicol (PG) e/ou timol (TM). O PG foi selecionado como plastificante e o TM como promotor de absorção. Os filmes foram submetidos a ensaios de permeabilidade em células de difusão de Franz. Utilizou-se como controle uma solução de BZN a 2.5 mg mL-1. Após a deposição dos filmes sobre a mucosa esofágica, alíquotas de 400 µL foram retiradas da câmara receptora a cada 1 hora, durante 10 horas, com reposição de solução fresca. O BZN presente nas amostras foi quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) após a etapa de validação. Após 10 horas do ensaio, a permeabilidade do BZN a partir de filmes contendo TM foi 3,0 e 5,9 vezes maior em comparação ao filme de PVAL-BZN e a solução controle, respectivamente. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou erosão significativa nos filmes com TM em comparação aos demais, podendo este ser um mecanismo importante que explica a maior permeabilidade. Em conjunto, os resultados deste estudo sugeriram uma forma farmacêutica alternativa para o BZN, com menos efeitos adversos e uma provável maior adesão terapêutica. Ainda que os resultados in vitro tenham sido promissores, estudos in vivo ainda são necessários para confirmar os benefícios aqui sugeridos.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225688
Palavras-chave
Permeabilidade bucal, filmes bucais, benznidazol, monoterpenos
ColaboradoresBeatriz Ribeiro do Amaral
Alexandre Luis Parise

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