Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANA LUCIA DANIELEWICZ
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA
Centro
CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Titulo
Utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para avaliação de idosos comunitários residentes no município de Araranguá, SC: Comportamento sedentário e incapacidade funcional em idosos comunitários do sul de Santa Catarina, um estudo transversal com abordagem no modelo de funcionalidade, incapacidade e saúde
Resumo

Com o envelhecimento populacional exponencial tem-se a necessidade de conhecer os fatores de risco modificáveis para a manutenção da independência funcional. Destaca-se o tempo gasto em comportamento sedentário (CS), o qual pode contribuir para a ocorrência de incapacidades nos idosos. Objetivo: Identificar os pontos de corte do CS e sua associação com a presença de incapacidade nas atividades básicas (ABVDs) e instrumentais (AIVDs) da vida diária em idosos residentes no sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo transversal, de base domiciliar realizado com amostra de idosos cadastrados na Atenção Básica de Balneário Arroio do Silva, SC. Para identificar a incapacidade funcional foi utilizado o instrumento Multidimensional Functional Assessment Questionnaire, no qual investiga sete ABVDS e oito AIVDS . O relato de pouca/muita dificuldade ou incapacidade total para realizar ao menos uma tarefa de cada domínio foram classificados com incapacidade. O tempo gasto em CS foi avaliado pela questão “tempo sentado”, incluída no Questionário Internacional de Atividade Física. Os pontos de corte do CS para discriminar a presença de incapacidade foram obtidos através dos parâmetros fornecidos pela análise da curva ROC. As associações foram realizadas pela análise de Regressão Logística Multivariável. Resultados: Foram avaliados 308 idosos, sendo a prevalência de incapacidade nas ABVDs de 40,2% e nas AIVDs de 73,3%. Idosos que permaneciam ≥4,4h/dia em CS tiveram 1,92 vezes maiores chances de incapacidade nas AIVDs, enquanto àqueles que ficavam ≥4,3h/dia em CS tiveram 2,36 vezes maiores chances de incapacidade nas ABVDs, em comparação aos que ficavam menores tempos em CS. Conclusão: Os pontos de corte para o CS que melhor detectaram a incapacidade nos idosos amostrados foram acima de 4 horas/dia, evidenciando a necessidade de reduzir este tipo de comportamento para minimizar os riscos de dependência funcional nesta população.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226096
Palavras-chave
Idoso, Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, Epidemiologia, Saúde Pública
Colaboradores

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