Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | KARINA SOARES MODES |
Depto | DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais |
Titulo | Propriedades físicas e mecânicas da madeira de Cunninghamia lanceolata |
Resumo | A busca por espécies com características desejáveis que possam ser uma alternativa para o abastecimento da indústria madeireira é uma forma de reduzir a dependência do setor por espécies de uso consolidado. O presente estudo tem como objetivo avaliar as propriedades físico-mecânicas da madeira de C. lanceolata, em crescimento no município de Campo Belo do Sul, SC, a fim de delinear o seu potencial aos 24 anos como fonte de matéria-prima para a produção de madeira serrada de pequenas dimensões e finalidade estrutural. Das árvores selecionadas extraiu-se discos para amostragem ao longo do tronco, nas posições 0% (base), DAP, 25%, 50%, 75% e 100%, para determinação das propriedades físicas, e uma tora para determinação das propriedades mecânicas. A madeira de C. lanceolata apresentou densidade básica ponderada igual a 0,35 g cm-3, sendo classificada como leve. Os valores de densidade básica da madeira analisados ao longo do comprimento comercial do fuste não diferiram estatisticamente. As contrações totais nas direções radial, tangencial e volumétrica foram de 3,40%, 7,15% e 10,56% respectivamente. A madeira foi considerada estável dimensionalmente levando em consideração resultados de estudos com espécies de Pinus. O MOR e o MOE à flexão estática foram iguais a 44,8 e 8.832 MPa respectivamente, a resistência à compressão e ao cisalhamento paralelo a grã foi de 38,8 e 7,8 MPa respectivamente. Para produção de elementos estruturais, em usos que sejam exploradas as propriedades de resistência a flexão estática e cisalhamento do material, deve-se utilizar a madeira desta espécie com cautela, em consequência da diferença observada em estudos com espécies comumente utilizadas. A madeira de C. lanceolata é mais indicada para usos que solicitam maior rigidez a flexão estática e resistência a compressão paralela às fibras, visto que para estes parâmetros a espécie apresentou valores satisfatórios em relação aos estudos utilizados para comparação com espécies do gênero Pinus. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225598 |
Palavras-chave | Densidade, Estabilidade dimensional, Resistência, Rigidez |
Colaboradores |