No campo da eletrônica orgânica, a busca por diodos orgânicos emissores de luz (OLEDs) mais eficientes, baratos e com maior durabilidade, tem direcionado as pesquisas científicas. Neste contexto, os complexos de cobre surgiram como alternativa aos complexos de metais pesados, como irídio e platina. Diferente desses metais, o cobre é um elemento abundante no planeta, de fácil obtenção e purificação, i.e., de baixo custo. Atualmente, a pesquisa envolvendo complexos de cobre como emissores em OLEDs tem como objetivo aliar estabilidade à eficiência, sendo que dispositivos altamente eficientes baseados nestes complexos já foram relatados. Compostos processados por solução são de especial interesse e esforços na síntese de novos materiais são dispensados para obter compostos com redução do tempo de vida no estado excitado, com o intuito de evitar processos que reduzam o desempenho do dispositivo. Devido a suspensão das atividades presenciais pela COVID-19, não foi possível realizar, durante o tempo estipulado para o projeto, as atividades presenciais previstas, como a preparação e caracterização de dispositivos optoeletrônicos para a obtenção de dados experimentais próprios e a devida análise dos resultados. Portanto, este tempo foi dedicado ao estudo dos fenômenos fotofísicos para a melhor compreensão do funcionamento de dispositivos baseados em compostos orgânicos, dando ênfase ao estudo de complexos de cobre como material emissor em OLEDs. Foi realizado um estudo sistemático do livro ‘Molecular Fluorescence: Principles and Applications’ de Bernard Valeur, 2° Ed., Wiley, 2012, Cap1 – Cap3, com apresentação de dois seminários ao grupo de pesquisa.