Oganic light-emitting diode - OLEDS são dispositivos que possuem na camada emissora um composto orgânico emissor de luz. Estes têm se mostrado mais promissores para displays como televisores e celulares. Os compostos mais utilizados são os complexos baseados em Ir e Pt devido principalmente a esses serem os primeiros com alta eficiência de emissão. Estes metais são raros na crosta terrestre o que aumenta a complexidade de produção e eleva o custo dos dispositivos. Este trabalho para contornar esses problemas investiga complexos baseados em cobre. O cobre é um metal muito mais abundante e mais barato, possui grande diversidade de estruturas o que permite modular as suas propriedades fotofísicas além de síntese rápida e simples com alto rendimento. Devido às restrições geradas pela pandemia nas atividades experimentais, uma revisão bibliográfica dos complexos de Cu(I) com enfoque em emissores na região do azul foi realizada. A metodologia consistiu em pesquisa nas bases de dados Science Direct e SciFinder com as palavras chave Cu(I), OLED, Luminescent. Os resultados foram categorizados em função das propriedades eletrônicas dos complexos e também dos OLEDS, a saber: o comprimento de onda de absorção e emissão; a probabilidade e intensidade de emissão da banda; Rendimento Quântico; tempo de vida no estado excitado; as constantes de conversão interna entre os microestados eletrônicos Tripleto e Singleto; constantes de decaimento radiativo e não radiativo; gap de energia entre os microestados eletrônicos. Diminuir a taxa de decaimento não radiativo e aproximar os microestados tripleto e singleto é uma estratégia frequente. Diversas estruturas de complexos foram exploradas, poucos complexos azuis de Cu(I) são encontrados e um número menor deles foi aplicado em OLEDs. As estruturas mais promissoras são os complexos mononucleares com haletos coordenados que possibilitam o desenvolvimento de complexos eficientes, com baixo custo e processos simplificados de síntese.