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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | GRAZIELA DE LUCA CANTO |
Depto | DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA / ODT/CCS |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | Centro Brasileiro de Pesquisa Baseada em Evidências |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Odontologia |
Titulo | Odontologia baseada em evidências: efeitos das placas estabilizadoras nos sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares de origem muscular |
Resumo | Objetivo: Avaliar os efeitos das placas estabilizadoras nos sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares de origem muscular em comparação com outros tratamentos. Métodos: Uma revisão sistemática foi conduzida por meio de pesquisa em seis bases de dados e na literatura cinzenta. A ferramenta da Colaboração Cochrane para avaliar o risco de viés em ensaios clínicos randomizados foi usada. A certeza na evidência foi determinada através do Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Dois revisores independentes fizeram o processo de identificação e seleção do estudo. Uma síntese narrativa dos resultados foi realizada. Resultados: Finalmente, 10 ensaios clínicos randomizados foram incluídos, abrangendo 160 indivíduos tratados com placas estabilizadoras e 209 com outras intervenções, todos com diagnóstico de dor miofascial. Oito estudos investigaram a intensidade da dor espontânea, cinco a intensidade da dor à palpação, três acessaram o limiar de dor à pressão, quatro a dor durante a mastigação e três estudos investigaram a abertura bucal. As placas estabilizadoras foram tão eficazes quanto o laser de baixa potência e a terapia educacional, melhor do que o placebo e outros tipos de placas. Além disso, os tratamentos combinados com placas (por exemplo, aconselhamento e terapia manual) foram melhores do que apenas placas. Quatro estudos foram julgados como tendo baixo risco de viés, três como incerto e três como alto risco. A certeza na evidência foi considerada muito baixa para todos os desfechos. Conclusões: Com base em evidências de qualidade muito baixa, as placas estabilizadoras podem afetar positivamente os sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares de origem muscular. No entanto, as placas combinadas com outras terapias podem ter efeitos ainda melhores quando comparadas com as placas sozinhas. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225715 |
Palavras-chave | placas oclusais, revisão sistemática, disfunções da articulação temporomandibular, síndromes da dor miofascial |
Colaboradores |