Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | SILVIO MARCUS DE SOUZA CORREA |
Depto | DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA / HST/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | Laboratório de Estudos de História da África |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | História Moderna e Contemporânea |
Titulo | Corpos enfermos e anômalos na África colonial |
Resumo | Desde o final do século XIX, a representação de uma “África doente” foi sendo construída por discursos científicos como na emergente medicina tropical. O desafio de “higienizar as colônias” ensejou também o discurso em prol de uma “colonização científica”. Com base na nova historiografia e nos estudos visuais sobre o colonialismo, o presente projeto analisa um corpus iconográfico sobre a representação médica dos “corpos enfermos” e discute o propalado discurso higienista e das campanhas sanitárias em África durante as primeiras décadas do século XX. O projeto Corpos Enfermos e Anômalos na África Colonial tem por fonte e objeto de estudo um conjunto de imagens de acervos digitais que permite abordar a relação entre colonialismo e biopolítica pelo viés da medicina tropical. Assim, com tais imagens, tornou-se possível identificar africanos que foram empregados dentro dessa rede de saúde colonial, abrindo novos horizontes para estes dentro da rede médica. Ao propor uma mirada sobre auxiliares e empregados africanos para além da dicotomia das relações entre médicos europeus e africanos doentes, torna-se possível observar a complexidade dessas relações e a agência africana nos quadros do colonialismo. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225682 |
Palavras-chave | África colonial, visualidade, imagem, corpo, medicina |
Colaboradores |