Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | LIZ BEATRIZ SASS |
Depto | DEPARTAMENTO DE DIREITO / DIR/CCJ |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS JURIDICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Sociais Aplicadas |
Sub-área do Conhecimento | Direitos Especiais |
Titulo | PLANO DE ATIVIDADES BOLSISTA NO PROJETO DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: desafios para a sustentabilidade |
Resumo | Diferentes documentos internacionais mencionam a transferência de tecnologia, realizada de maneira favorável aos países em desenvolvimento, como um item essencial para a mitigação das consequências da crise climática. Porém, o tema da propriedade intelectual na maior parte das vezes não é mencionado nesses documentos. Frente a esse cenário, a pesquisa tem por objetivo investigar se, diante da ideia de sustentabilidade, é possível afirmar que o regime dos Direitos de Propriedade Intelectual (DPIs) pode constituir uma barreira à transferência de tecnologias verdes para os países em desenvolvimento. Desse modo, a partir de pesquisa bibliográfica e documental, mediante acesso às fontes primárias, bem como da forma qualitativa de tratamento dos dados recolhidos, estruturou-se a pesquisa em três partes: verificação dos pontos de conexão dos eixos temáticos da sustentabilidade e da propriedade intelectual; estudo do sistema de patentes e do processo de transferência de tecnologia; análise de cláusulas restritivas. De modo geral, a pesquisa revela que grande parte dos países em desenvolvimento não possuem meios para superar de forma independente o gap tecnológico que os separa dos países desenvolvidos. Nesse contexto, os DPIs podem fomentar a existência de obstáculos para o acesso a tecnologias verdes, visto que uma definição mais sólida desses direitos geralmente representa o aumento nos preços que deverão ser pagos pelas tecnologias (CORREA, 2007). Ademais, cláusulas restritivas comuns a esses contratos podem descaracterizar uma efetiva transferência tecnológica (FURTADO, 2012). Tais considerações implicam no reconhecimento de que o sistema de DPIs pode estar servindo muito mais como uma barreira à inovação verde do que como incentivo. Resta, então, o desafio de discutir em âmbito internacional mecanismos aptos a tornarem o regime dos DPIs e os contratos de transferência de tecnologia mais consentâneos com os requisitos de sustentabilidade. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227410 |
Palavras-chave | Propriedade Intelectual, Sustentabilidade, Transferência, Tecnologia |
Colaboradores |