Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | RICARDO LARA |
Depto | DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL / DSS/CSE |
Centro | CENTRO SOCIOECONÔMICO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Sociais Aplicadas |
Sub-área do Conhecimento | Serviço Social |
Titulo | A Ideologia da Modernização Trabalhista |
Resumo | O projeto em questão buscou analisar, a partir de referenciais históricos e da Crítica da Economia Política, a formação sócio-histórica brasileira. Debruçarmo-nos acerca da formação do mercado de trabalho no Brasil, que perpassa invariavelmente sobre as problemáticas da imigração e o racismo. Portanto, intentou-se revelar as determinações estruturais e socioeconômicas que delineavam as ideologias presentes na sociedade brasileira do período colonial, sobretudo focalizado nos projetos de modernização trabalhista. Para isso, foi necessário compreender a dinâmica das classes sociais materializadas no contexto histórico que disputavam os diversos projetos de modernização e sua ideologia correspondente. Os resultados da pesquisa apontaram para dois projetos simultâneos que representavam a ideologia da modernização trabalhista no Brasil: de um lado as sociedades de imigração, que viam no imigrante a forma ideal, e; de outro, os abolicionistas que concorriam para encerrar a determinação socioeconômica estrutural da sociedade brasileira, isto é, a escravidão. Estes dois projetos, embora imbricados por algumas camadas das classes sociais em conflito, disputavam para inserir no Brasil não somente uma nova forma de trabalho, mas também um novo projeto de Nação. Concluímos, portanto, que na passagem do trabalho escravo para o trabalho assalariado na sociedade brasileira a imigração foi o alicerce que a classe dominante se apoiou e projetou seu ideal de Nação enquanto subterfúgio. A totalidade deste processo foi, consequentemente, perpassada pelo racismo que deu nova tônica com a ideologia da modernização trabalhista da classe dominante para além de suas determinações materiais, conferindo-lhe uma roupagem colonialista à sua ideologia. O processo gestado, ocorrendo em meio aos conflitos, apenas conseguiu se desenvolver por meio de uma transformação assimilativa, que reincorporou elementos do passado na nova forma de trabalho vigente, dotando-o de uma particularidade imanente. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225719 |
Palavras-chave | Trabalho, Classe Social, Brasil, Formação Social |
Colaboradores |