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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | MARIA JOSE HOTZEL |
Depto | DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL / ZOT/CCA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Laboratório | LETA |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Saúde Pública |
Titulo | Uma abordagem de saúde única sobre a presença de cães nas praias: Parte 1. conhecimentos e atitudes de donos de cães |
Resumo | A circulação de cães em estabelecimentos e áreas públicas pode acarretar em alguns conflitos, especialmente devido à alta predominância de espécies zoonóticas em cães no Brasil e aos potenciais impactos sobre a saúde pública e o meio ambiente. Os conhecimentos e atitudes do público sobre esses assuntos são essenciais para o sucesso de políticas públicas ambientais. Diante do exposto, o objetivo do estudo foi avaliar conhecimentos e atitudes de tutores de cães sobre levar seus animais à praia, e seus conhecimentos relacionados às implicações sanitárias e socioambientais dessa prática. Um questionário online, foi respondido por 813 pessoas de todo o Brasil. Os dados foram analisados descritivamente, e com os testes de Kruskal-Wallis e Spearman (p>0.05). Boa parte dos entrevistados se considerava mãe ou pai do seu cão (47%), e apenas 4% dos entrevistados o via apenas como um animal. A maior parte dos entrevistados (83%) concordou que as pessoas têm o direito de levar o seu cão à praia, desde que tomem providencias para manter a saúde e segurança dos visitantes. Os participantes relataram que 62% dos cães não são treinados, 42% atacam pessoas quando estão soltos e 31% caçam ou perseguem animais. No entanto, somente 31% concordou que os cães na praia podem representar algum tipo de risco ambiental, 50% concordou que os cães soltos são uma ameaça a segurança das pessoas e 53% que os cães podem contaminar as pessoas com parasitas. As pessoas que consideravam seus cães um filho foram as mais contrárias à proibição, enquanto as que o consideravam um animal foram as mais favoráveis. Grande parte dos entrevistados errou (62%) ou não sabia responder (4%) o que é uma zoonose; 81% acertou a forma de transmissão da raiva, porém apenas 9% souberam citar uma zoonose de origem viral. Concluímos que a maioria das pessoas não tem o conhecimento básico acerca de zoonoses e que a inclusão do cão como membro da família influencia as questões de saúde única. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225981 |
Palavras-chave | OneHealth, bem-estar, impacto-ambiental, zoonose |
Colaboradores | Patrizia Bricarello |