A determinação da matéria seca (MS) é fundamental para ajustar a dieta dos animais. Os métodos convencionais utilizados, como a secagem em estufa, possui pouca utilização em propriedades rurais, sendo então realizadas pesquisas com o intuito de buscar métodos alternativos de secagem. Neste contexto, foram avaliadas amostras de silagem de milho (Zea mays), feno de azevém (Lolium multiflorum), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), Panicum maximum cv. Colonião, Panicum maximum cv. Mombaça, Panicum maximum cv. Tanzânia, Panicum maximum cv. Zuri, Brachiaria brizantha cv. Xaraés, Brachiaria brizantha cv. Marandú e Setaria anceps cv. Sectária, comparando os métodos de secagem: estufa de ventilação forçada a 55ºC (55ºC); estufa a 105ºC (105ºC); forno micro-ondas (FMO) e Dryer Bag® (DB), na estimativa da MS, matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Em relação à pandemia foi dada a continuidade às atividades respeitando os protocolos impostos, mas devido ao agravamento de contaminações durante o período algumas análises encontram-se incompletas, de forma que serão apresentados somente o que foi possível ser conduzido. Com isso, foi possível verificar que os métodos de secagem influenciaram no teor de MS, porém, nas condições desta pesquisa, o DB se mostrou semelhante aos métodos FMO e estufa 55ºC em silagem de milho (SM), capim Colonião, Mombaça (parcela 2), Tanzânia, Xaraés e Setária. O amendoim forrageiro (AF) e as Brachiarias Xaraés e Marandu apresentaram valores de PB menores quando secadas em DB, porém semelhantes ao método FMO. Os métodos de secagem não influenciaram nos teores de FDN e NDT do AF e dos capins Colonião e Mombaça. O DB apresentou teores de FDN e NDT intermediários aos métodos FMO e estufa 105ºC para amostras de feno. O uso do Dryer Bag® se mostrou uma ferramenta promissora para a determinação de matéria seca, por ser uma técnica rápida e barata e que pode ser utilizada a campo.