Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | LUIZ CARLOS PINHEIRO MACHADO FILHO |
Depto | DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL / ZOT/CCA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Laboratório | Laboratório de Etologia Aplicada e Bem-Estar Animal |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia |
Titulo | Impacto da hierarquia social e da afinidade no acesso a recursos limitados em bovinos |
Resumo | O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da dominância social e da afinidade no acesso a recursos limitados a campo e em arena. Foram utilizados 18 animais (vacas e novilhas) da raça Braford criados sob sistema de Pastoreio Racional Voisin na Fazenda Didático-Experimental da Ressacada - UFSC. O experimento foi dividido em duas fases. Fase 1- Observação no piquete da proximidade de 3 m entre os animais durante 7 dias e de interações agonísticas durante a oferta de silagem. A partir das interações agonísticas foi calculada uma matriz sociométrica para definir o ranque social de cada animal, sendo alto ranque (AR) e baixo ranque (BR). A afinidade foi calculada pela frequência de proximidade, sendo alta quando maior que a média do rebanho e baixa quando menor. Fase 2 - Teste de arena com oito duplas submetidas a dois tratamentos: T1- Pouca oferta de pasto por 16h antes de serem testadas na arena; T2- Oferta suficiente de pasto por 16h. Cada dupla apresentava animais de ranque social diferentes e baixa afinidade entre si. Na arena havia um cocho com milho moído e o experimento ocorreu num desenho de “cross-over” em que todas as duplas passavam por todos os tratamentos aleatoriamente. Na fase 1 vimos que não houve diferença estatística entre a frequência de interações agonísticas de acordo com os ranques sociais, porém, houve maior frequência de interações entre animais de baixa afinidade (p=0,02). Na fase 2, foi verificado que animais de BR permaneceram menos tempo no cocho (P=0,018) quando submetidos à Restrição comparado ao Controle. Os animais de AR permaneceram (P=0,002) mais tempo no cocho (460s) do que os BR (365s) considerando ambos tratamentos. Os resultados mostram que a dominância tem maior efeito quando os animais estão em duplas do que quando estão com todo o grupo. Por outro lado, a afinidade entre os animais se mostrou como um fator importante em ambas situações. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227330 |
Palavras-chave | comportamentos agonísticos, etologia aplicada, motivação, proximidade, teste de arena |
Colaboradores | Belni Sperluk-Belmonte |